sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Resolução determina volta de alunos a aulas presenciais na rede estadual do Paraná; ensino remoto fica restrito a alunos com comorbidades

 


A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) do Paraná publicou, nesta quinta-feira (23), uma resolução que determina o retorno dos alunos da rede estadual de ensino ao ensino presencial e restringe a oferta de aulas remotas a estudantes com comorbidades ou em isolamento por infecção da Covid-19.

Para todos os outros alunos, de acordo com a secretaria, a rede estadual vai encerrar a possibilidade de aulas remotas, mantendo apenas o ensino presencial.

A publicação desta quinta-feira (23) substitui uma resolução que permitia que os responsáveis pelos alunos escolhessem se os alunos teriam aulas presenciais ou remotas.

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seed), as escolas da rede pública vão ter uma semana para se adaptarem à nova determinação e informarem aos pais e responsáveis que estão com os filhos em casa.

Na oportunidade, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que os processos disciplinares eram sigilosos, mas que priorizava o retorno às aulas presenciais.

Atualmente, mais da metade da rede de pouco mais de um milhão de alunos já frequenta presencialmente as aulas, segundo a Seed.

Cenário da pandemia

De acordo com o governo estadual, a mudança acontece na mesma semana em que o Ministério da Saúde voltou atrás e liberou a vacinação de adolescentes.

Segundo a Sesa, a publicação também leva em conta o cenário da pandemia, com "ocupação estável de leitos de UTI e enfermaria e queda na média móvel de casos (55%) e óbitos (45%)".

Medidas de biossegurança

A resolução também mantém medidas de biossegurança para as atividades presenciais nas escolas.

O documento determina o distanciamento de 1 metro entre as mesas nas salas de aula.

De acordo com a Sesa, em escolas que não for possível abrigar todos os alunos com o distanciamento mínimo, será possível fazer um revezamento com aulas remotas.

Mesmo assim, a resolução orienta que, caso seja necessário, as escolas devem reorganizar as salas de aula para que todos os alunos possam ser abrigados para as aulas presenciais com o distanciamento recomendado.

O documento também determina o uso obrigatório de máscaras, o não compartilhamento de objetos e utensílios pessoais e a limpeza e desinfecção do ambiente e superfícies.