quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

MARINHA DECIDE DESATIVAR ÚNICO PORTA-AVIÕES DA FROTA



A Marinha do Brasil decidiu desativar definitivamente o único porta-aviões da sua frota de combate, o NAe A-12 São Paulo, comprado na França, em 2000, no governo de Fernando Henrique Cardoso a preço de oportunidade, US$ 12 milhões. Deve virar sucata como o "Minas Gerais", que substituiu.
O navio está recolhido ao sistema de docas da força naval no Rio de Janeiro, de onde raramente conseguiu sair. O levantamento dos custos de modernização do navio superou a marca de R$ 1 bilhão e foi considerado excessivo pelo Almirantado. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o presidente Michel Temer já foram informados da decisão.
O processo de desmobilização começa imediatamente e só será concluído em 2020. O procedimento, em três etapas, exigiria 10 anos de trabalho e a imobilização da unidade. Os caças A-4 Skyhawk do Grupo Aéreo do São Paulo continuarão operando a partir da Base de São Pedro da Aldeia. O destino final do A-12 não está definido. O tamanho do investimento para recuperá-lo dificulta uma negociação no mercado de material de Defesa. O Minas Gerais, porta-aviões que antecedeu o São Paulo, acabou vendido como sucata no mercado internacional.