terça-feira, 20 de setembro de 2016

Rastros do crime

petrobas01
Mary Zaidan
Corruptores e corruptos não registram seus negócios em cartório, não emitem recibos. Tentam não deixar vestígios. Buscam o crime perfeito. Mas quando as investigações de delitos se aproximam dos que se consideram incomuns e, portanto, autorizados a surfar acima da lei, não raro eles tropeçam em suas próprias pegadas. Tornam-se vítimas de seu auto-endeusamento.
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Foi assim com Fernando Collor de Mello, cassado em 1992, com José Dirceu, o “chefe da quadrilha”, e com os demais da trupe do Mensalão. Tem sido assim com os acusados e condenados no âmbito da Lava-Jato. É assim com ex-presidente Lula.