O Ministério Público Federal (MPF) pediu a conversão da prisão temporária de João Rezende Henriques em preventiva. Apontado pela Operação Lava Jato como o maior operador de propina na Diretoria Internacional da Petrobras, a prisão temporária de Henriques vence nesta sexta-feira (25).
Cabe ao juiz Sergio Moro, responsável pelos processos de primeira instância da Lava Jato, decidir sobre o pedido. Dentre as possibilidades está o fim da prisão temporária e a liberação do preso, a prorrogação da temporária em mais cinco dias, ou, conforme o pedido do MPF, a conversão em preventiva – sem prazo para terminar.
Entre os dados que embasam o pedido está um depoimento prestado por Henriques à Polícia Federal na manhã desta sexta. Segundo o MPF, ele reconheceu que operava contas no exterior e que fazia alguns pagamentos para "amigos". Ele não informou os nomes, no entanto.
"Trata-se na realidade de uma espécie de confissão parcial e qualificada do
investigado. Ele não trata dos fatos na completude e nega as consequências jurídicas ilícitas
de sua conduta", afirmaram os procuradores.
investigado. Ele não trata dos fatos na completude e nega as consequências jurídicas ilícitas
de sua conduta", afirmaram os procuradores.
O MPF sustenta ainda que Henriques ainda mantém influência dentro da Petrobras através de amigos com cargos na estatal, e que ele também confirmou ter conhecimento de bastidores políticos envolvendo o PMDB.
http://g1.globo.com/pr/parana.