Houve certo espanto com a quantidade de políticos do PP – são 31 entre deputados, ex-deputados, ex-ministros e até vice-governador de Minas Gerais – arrolados nos inquéritos que serão respondidos no STF. É fácil explicar. A Procuradoria-Geral da República se baseou, ao apresentar as petições no STF, nas delações do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef. Costa foi uma indicação do PP e o operador desse esquema era Youssef. Os primeiros processos no STF, com suspeita de desvio de mais de R$ 1 bilhão da Petrobrás, são restritos ás delações de Costa e Youssef.