
No despacho em que mandou prender preventivamente Renato Duque, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz todas as ações da Operação Lava Jato, ressaltou que é “assustador” o fato de que o pagamento de propinas para o ex-diretor de Serviços da Petrobrás continuou ocorrendo ainda no segundo semestre de 2014 – meses depois da deflagração da investigação sobre o esquema de corrupção na estatal petrolífera. As informações são do Estadão.
O magistrado destacou que o rastreamento bancário mostra que Duque “transferiu os saldos milionários de suas contas na Suíça para contas em instituições financeiras em outros países, entre eles o Principado de Mônaco”. Todos os ativos nas contas de Duque já foram bloqueados pelo principado.
As autoridades do principado de Mônaco embargaram, nos últimos dias, valores em contas offshore controladas por Renato mantidas no Banco Julius Baer: conta em nome da off shore Milzart Overseas Holdings Inc, com saldo de 10,3 milhões de euros; e conta em nome de Pamore Assets Inc, com saldo de 10,2 milhões de euros. O total de 20,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 70 milhões)