Segundo o delegado Erlon Ribeiro, durante as apurações, foram coletadas provas que indicam que o suspeito não só guardava arquivos com material de exploração sexual infantil, como também os compartilhava. Além disso, ele divulgava ideologias nazistas em plataformas virtuais, configurando o crime de apologia ao nazismo agravado pelo uso da internet.
Com base nos indícios, o homem foi formalmente indiciado. A soma das penas para esses crimes pode chegar a até 15 anos de prisão.
Após o inquérito, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou denúncia contra o suspeito. A prisão temporária dele foi convertida em preventiva, garantindo sua detenção durante o processo.
A investigação começou depois que uma mulher foi até a delegacia da cidade de Manoel Ribas no início deste ano. Ela alegou que estava sendo chantageada virtualmente pelo dentista, que exigia que ela mandasse fotos íntimas para que não divulgasse outras imagens que já tinha dela.
O caso passou a ser apurado e a polícia cumpriu o mandado de busca e apreensão nos endereços do dentista. Nos locais, foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos, como celulares, notebooks e HDs externos.
Neste momento, os policiais encontraram os arquivos contendo imagens de exploração sexual infantil, imagens de acidentes violentos e conteúdos de apologia ao regime nazista.