A informação, enviada pelo TJ-PR, foi lida no início da sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) pelo primeiro secretário, o deputado Gugu Bueno (PSD).
Arruda se tornou réu em uma investigação sobre desvio de dinheiro público, tráfico de influência e associação criminosa.
Segundo os promotores, Arruda usava o "prestígio de deputado estadual, passando credibilidade e segurança aos atos ilícitos oferecidos pelo gabinete parlamentar, ao passo que assessores angariavam pessoas que almejavam algum benefício junto à administração pública estadual ou mesmo ao poder judiciário, prometendo influência do deputado Arruda em troca de altas quantias de dinheiro".
De acordo com a denúncia, o deputado era o autor intelectual dos supostos crimes ocorridos entre 2016 e 2017.
Ainda conforme a denúncia, a propina foi paga por policiais militares, que teriam pedido influência do deputado para serem restabelecidos no quadro da PM e também por um empresário da região de Curitiba, que teria pago para que o deputado influenciasse, junto ao Governo, para que o estado efetuasse pagamentos pendentes.
Somado os valores citados na denúncia, chegam a quase meio milhão de reais.
Como deputado, Arruda tem foro privilegiado e o caso está no órgão especial do TJ-PR. Com a denúncia aceita, ele responde ao processo criminal.