Além da prisão, o prefeito e mais sete investigados, sendo seis servidores públicos municipais e o ex-presidente da cooperativa, tiveram bens bloqueados no montante de R$ 1,881 milhão com o objetivo de garantir o ressarcimento dos possíveis prejuízos que teriam sido causados pelo grupo.
O pedido de prisão foi realizado pelo Núcleo Criminal da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (Subjur) do MPPR e autorizado pelo Tribunal de Justiça, a partir do oferecimento de seis denúncias criminais contra o prefeito e os demais investigados.
No âmbito civil, o Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e a 2ª Promotoria de Justiça de Pitanga propuseram sete ações contra o prefeito, seis agentes públicos, a cooperativa e seu ex-presidente. Cinco das ações apontam a possível prática de ato de improbidade administrativa, e duas pedem a condenação por atos de corrupção empresarial.
As investigações foram realizadas conjuntamente pelo Gepatria e pela Subjur, com apoio da 2ª Promotoria de Justiça de Pitanga e do Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).