sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Três milhões de famílias do Bolsa Família deixaram pobreza, diz FGV


 











Estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas), Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Banco Mundial, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, mostra que 3 milhões de famílias do programa Bolsa Família deixaram a pobreza em 2023.

Estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas), Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Banco Mundial, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, mostra que 3 milhões de famílias do programa Bolsa Família deixaram a pobreza em 2023.

A linha de pobreza considerada no documento é o valor de R$ 218 mensais per capita. Ainda conforme o estudo, não há no Bolsa Família pessoas em condição de pobreza extrema, ou seja, com renda per capita de R$ 109, já que todos recebem R$ 142 ou mais por pessoa na família.

"De 21,4 milhões de famílias que temos no programa, 19,7 milhões estão numa situação de superar a chamada linha abaixo da pobreza, ou seja, são aquelas famílias que recebem todo mês uma renda per capita superior a R$ 218 que, pelo padrão brasileiro, é capaz de garantir as condições de tomar café, almoçar e jantar todo dia", pontua o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

Em janeiro, o percentual de famílias fora da pobreza era 79%. Em setembro, passou a ser de 92%.

O maior impacto foi sentido naqueles núcleos com três ou mais pessoas, já que o percentual daquelas fora da pobreza passou de 52% em janeiro para 82% em setembro.

O estudo mostra ainda que, em janeiro deste ano, 63,7% das famílias com crianças até 6 anos estavam fora da pobreza.

A partir de março, com o início dos pagamentos do Benefício da Primeira Infância, o percentual subiu para 84%. Em junho, com o novo desenho do Bolsa Família, houve nova alta, com o percentual chegando a 91,2%. Em setembro, eram 92,4%.