numa parceria com o RCGI (Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa) da universidade, além do Senai e das empresas Hytron, Raízen e Toyota....
O etanol (C2H6O) tem 2 átomos de carbono, 6 de hidrogênio e 1 de oxigênio em cada molécula. O processo consiste em quebrar essa molécula através de um equipamento chamado reformador a vapor através de reações químicas, catalisador e alta pressão e temperatura. A partir daí se tem o hidrogênio. Já o carbono é devolvido para a atmosfera.
De acordo com o gerente de Tecnologias de Baixo Carbono da Shell Brasil, Alexandre Breda, a 1ª fase vai mostrar que é possível descarbonizar a mobilidade através do hidrogênio. Ele destaca que o projeto nasceu numa parceria da petroleira com a Hytron e que o Brasil é o país ideal para protagonizar essa produção, pois também foi vanguardista no etanol....
“Há muito tempo o mundo fala de hidrogênio mas ninguém sabe direito como produzir e transportar. Hidrogênio é a molécula mais abundante no ambiente, mas nunca tá sozinha. Você tem que produzir. E depois transportar, e por ser uma molécula pequena, é complexo o transporte. E pensamos: porque não etanol? Que é um biocombustível brasileiro, não é tóxico. É muito mais fácil transportar o etanol”, disse.