quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Doenças cardíacas são responsáveis por uma em cada quatro mortes no Paraná


 














As doenças do coração são responsáveis por 23,4% das mortes no Paraná, o que corresponde a mais de 20 mil óbitos por ano. É o que revelam dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, os quais apontam que nos últimos cinco anos, entre 2018 e 2022, 433.312 falecimentos foram registrados no estado. Desse total, 101.315 ocorrências tinham relação com problemas do coração.

Os números servem para destacar a importância da prevenção e conscientização sobre doenças cardiovasculares. Nesta sexta-feira (29 de setembro), inclusive, celebra-se o Dia Mundial do Coração e estar alerta é importante, especialmente porque as doenças do coração são silenciosas e muitas vezes só se manifestam quando atingem estágios avançados, o que significa que é necessário atenção redobrada.

“A prevenção desempenha um papel fundamental na detecção precoce de doenças do coração, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana (DAC), arritmias e tantas outras. Além disso, manter um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, exercícios regulares e consultas médicas periódicas são medidas imprescindíveis para evitar problemas cardiovasculares”, explica o responsável técnico do Laboratório de Análises Clínicas (LANAC), Marcos Kozlowski.

Nos últimos anos, inclusive, o Ministério da Saúde tem registrado alta no número de mortes por problemas cardíacos no Paraná, que passaram de 19.384 em 2018 para 22.156 em 2022, o que representa uma alta de 14,3%.

Para quem quer se manter prevento, Kozlowski enfatiza a importância dos marcadores sanguíneos na detecção precoce de doenças cardíacas. “Exames de sangue podem seu usados no diagnóstico de doenças cardíacas. Cabe ao médico que acompanha o paciente solicitar os marcadores que mais se adequam a cada caso clínico”, afirma o especialista, destacando ainda que os biomarcadores cardíacos podem ser empregados no diagnóstico de um infarto e de sua gravidade.

Para manter a saúde do coração em dia, pequenas mudanças no estilo de vida podem ter um impacto significativo, como incorporação de alimentação saudável e uma rotina diária de exercícios físicos. “Ações simples podem ajudar a manter o coração saudável e reduzir o risco de doenças cardiovasculares como: alimentação equilibrada, controle do peso, atividade física regular, evitar o tabagismo, controle de estresse e moderação no consumo de álcool, açúcares e sal. Além disso, é fundamental buscar orientação médica para um acompanhamento personalizado e adequado às necessidades individuais do paciente”, finaliza Kozlowski.