sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Lula escala Drauzio Varella e Roberto Kalil para equipe de saúde da transição


 














O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escalou uma equipe de médicos para atuar no grupo de Saúde da transição. Entre eles, estão Drauzio Varella e o cardiologista Roberto Kalil. A lista traz nove nomes, dos quais apenas uma especialista é mulher, a professora titular da USP, Linamara Rizzo Battistella, que atua como colaboradora da Organização Pan-americana de Saúde.

A equipe reúne nomes de diversas especialidades médicas, como cardiologia, fisiatria, nefrologia, oncologia, entre outras. Até o momento, o grupo deve ser coordenado por quatro ex-ministros da saúde: Humberto Costa, Arthur Chioro, Alexandre Padilha e José Gomes Temporão. O médico David Uip foi convidado para a coordenação da área, mas recusou alegando questões familiares. Há expectativa de que uma mulher seja escolhida para ocupar a vaga. Nesta tarde, ocorre a primeira reunião do núcleo de saúde.

Na lista de nomes escolhidos está também o pneumologista Carlos Carvalho, da USP, que chegou a assessorar o governo de Jair Bolsonaro a pedido do atual ministro Marcelo Queiroga. Carlos construiu um protocolo para o tratamento de Covid-19 a pedido do ministro, mas viu sua proposta sofrer resistência por parte dos negacionistas da pasta por ser taxativo quanto à ineficácia da cloroquina, droga defendida pelo presidente.

A lista inclui o presidente do conselho do Hospital Albert Einstein, Cláudio Lottenberg; o diretor do Hospital do Rim e professor da Unifesp, José Medina Pestana; o diretor da Divisão de Cirurgia Cardiovascular do Incor, Fábio Biscegli Jatene; o presidente do conselho diretor do Instituto de Radiologia da USP, Giovanni Guido Cerri; o urologista e presidente do Conselho do Instituto Criança e Vida; Miguel Srougi.

A Saúde é uma das áreas consideradas prioritárias pelo governo eleito diante dos impactos da pandemia de Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa é que a transição faça o diagnóstico da área e comece a planejar uma campanha intensa de vacinação após Lula tomar posse.

O Globo