O pedido, assinado pelo Procurador Eduardo Santos de Oliveira Benones, da Procuradoria da República no Rio de Janeiro, sustenta que houve “uso indevido do cargo” e argumenta que as blitzes realizadas pela corporação no segundo turno das eleições contribuiu “sobremodo para o clima de instabilidade e confronto instaurado durante o deslocamento de eleitores”.
“Não é possível […] dissociar da narrativa desta inicial a possibilidade de que as condutas do requerido, especialmente na véspera do pleito eleitoral, tenham contribuído sobremodo para o clima de instabilidade e confronto instaurado durante o deslocamento de eleitores no dia do segundo turno das eleições e após a divulgação oficial do resultado pelo TSE”, escreveu o MPF.