quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Corpo de menina que sumiu ao sair para comprar pão é encontrado

















A Polícia Civil de Goiás (PCGO) encontrou o corpo da criança que estava desaparecida desde o último domingo (27/11), após sair de casa para comprar pão. Luana Marcelo, 12 anos, foi encontrada enterrada no quintal da casa do suspeito, Reidimar Silva, de 31 anos, preso em flagrante. Ele confessou o crime.

A delegada Caroline Borges Braga informou ao G1 que o corpo de Luana foi encontrado na manhã desta terça-feira (29) enterrado na casa do suspeito, no setor Madre Germana II, em Goiânia. A perícia ainda vai confirmar a causa da morte.

A PCGO divulgou que o suspeito de matar a criança admitiu tê-la matado por estrangulamento. Segundo a corporação, o homem contou ainda que, para convencer a vítima a entrar em seu carro, disse para ela que estava devendo uma quantia em dinheiro para seus pais e que passaria o valor se ela entrasse no veículo.

Questionado sobre a motivação do crime, Reidimar não respondeu, mas admitiu que estava sob efeito de drogas no momento.

A mãe da menina, Jheiny Hellen, contou que a filha foi a uma padaria a 400 metros de casa, na manhã do último domingo (27), e não voltou mais. Imagens de segurança registraram Luana indo em direção à padaria e voltando. Porém, a menina não chegou em casa. Em determinado momento, ela some das imagens, mas é possível ver o carro do suspeito estacionado próximo.

Abordagem

O suspeito abordou Luana quando ela caminhava até o mercado. Para conseguir sequestrar a menina, ele afirmou que tinha uma dívida com os pais dela e que ia até a casa deles pagar.

Reidimar e os pais de Luana se conheciam, pois eles eram proprietários de uma distribuidora de bebidas que o suspeito frequentava.

“Ela entrou no veículo justamente porque ele usou do argumento que precisava repassar um dinheiro para a mãe. No entanto, ele a levou até a residência dele”, afirmou a delegada.

A menina teria sido estrangulada por Reidimar, segundo a versão dele. O corpo foi enterrado em uma cova com terra e coberta com entulhos, no quintal da casa do suspeito.

Prisão

Os policiais chegaram até Reidimar após investigação. O carro dele é visto estacionado próximo do local em que Luana foi vista com vida pela última vez, em imagens de câmeras de monitoramento.

Além disso, essas imagens de câmeras passaram por um tratamento em que foi possível localizar o suspeito passando pela região.