sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

ADVOGADOS CONTRATADOS PELOS BANCOS TENTAM POSTERGAR ACORDO DA POUPANÇA



Advogados dos bancos na negociação para repor perdas da poupança, cujos honorários atingem R$500 milhões anuais, resistem à assinatura do acordo supostamente para não perderem essa receita milionária, que será suspensa com o pagamento dos R$12 bilhões acordados. Na Advocacia Geral da União (AGU) há indignação com o “protagonismo”, na manobra, de advogados contratados pelo Banco do Brasil (BB). Apesar da revolta, oficialmente a AGU não se manifesta sobre o caso. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Nelson Wilians e Advogados, do BB, estaria liderando a tentativa de adiar o acordo até março, supostamente para alongar contratos.
Fontes da AGU dizem ser “incontida” a indignação da ministra Grace Mendonça, que se orgulha do acordo após 24 anos de “embromation”.
Para fonte do Planalto, o escritório contratado pelo BB no governo  Dilma não parece sintonizado com a injeção R$12 bi na economia.
Contratado no governo Dilma, em licitação que virou caso de polícia, o Nelson Wilians não se manifestou, assim como BB, AGU e Febraban.