
Aos 70 anos de idade e solto por “bom comportamento”, apesar da fuga espetacular para a Itália usando documento falso, Henrique Pizzolato está feliz da vida: quando completar 153 anos, daqui a 83, ele finalmente pagará a última parcela mensal de R$2.175 que o Supremo Tribunal Federal estipulou, para pagar a multa de R$2 milhões imposta pelo próprio STF. Foi o ministro Luís Barroso quem soltou Pizzolato. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Já que pode tudo, o STF poderia obrigar os bancos oficiais a emprestar R$2 milhões a cada brasileiro honesto, também em 1.000 prestações.
Barroso liberou Pizzolato, mas adverte: “Quando a gente vê o sistema como um todo, tem a exata percepção de como ele é ruim e leniente”.
Além de Pizzolato, Barroso soltou Zé Dirceu, segundo o MPF “chefe da quadrilha”, mas o office boy Marcos Valério cumpre pena de 43 anos.