domingo, 21 de agosto de 2016

Polícia investiga motivação de assassina do marido PM

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A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não tem mais nenhuma dúvida de que a cabeleireira Ellen Homiak Federizzi matou o marido, o policial militar Rodrigo Federizzi, com um tiro na cabeça, na manhã do último dia 28 no apartamento do casal no bairro Tatuquara, em Curitiba. Ellen agiu sozinha e a polícia tem duas linhas de investigação para esclarecer a motivação do caso. Ellen diz ter cometido o crime após ter sido chamada de louca e ter ouvido do marido que seria internada em uma clínica psiquiátrica. A Polícia investiga a relação do caso com o sumiço de R$ 50 mil da conta do policial.
Ellen matou o marido pela manhã, limpou o apartamento, decepou as pernas e comprou a pá, para enterrar as duas partes em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. Antes de se livrar do corpo, a cabeleireira dormiu no mesmo quarto que a vítima.
A DHPP confirmou ainda que o estampido ouvido pelo filho do casal foi o disparo que tirou a vida de Rodrigo. A criança ainda teria ouvido um barulho de vômito, que provavelmente aconteceu após o tiro. Durante o depoimento, Ellen disse que cometeu o crime após uma discussão, mas as investigações contestam a versão.
Outro elemento divulgado pela Polícia Civil dá conta de que Ellen enterrou as partes do corpo em locais diferentes após ouvir um barulho próximo ao local onde enterrou o tronco.
Um dos primeiros elementos que levou a prisão de Ellen foi a perícia realizada no quarto do casal. Por meio da substância química luminol, encontrou sangue humano no quarto e no banheiro. Dois dias após o crime, Ellen registrou Boletim de Ocorrência alegando que ele tinha saído de casa para resolver assuntos pessoais.
Ellen será indiciada homicídio, ocultação de cadáver e furto de arma de fogo. A DHPP já pediu a conversão da prisão temporária dela por prisão preventiva.