
Esta segunda-feira (2) foi um dia de muito protesto nos municípios paranaenses. Amanhã, de acordo com a APP-Sindicato, as mobilizações contra se intensificarão em todo o estado. Na quarta, dia 4 de março, no estádio do Paraná Clube, em Curitiba, categoria realiza assembleia e, logo depois, marcha dos 20 mil educadores até o Palácio Iguaçu.
O Comando de Greve teme que o Estádio Durival Britto e Silva, a Vila Capanema, como é conhecido o campo do Paraná Clube, seja pequeno devido ao engajamento dos educadores no movimento que hoje completou 21 dias.
Possivelmente, a exemplo do que ocorreu em Guarapuava, no dia 7 de fevereiro, quando foi deflagrada a greve, após a assembleia desta quarta, os educadores deverão realizar uma nova marcha rumo ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, onde há um acampamento da APP.
O governo do estado tem apostado na judicialização e criminalização da greve, mas, segundo o presidente da APP, Hermes Leão, “Richa jogou gasolina para tentar apagar o incêndio e só aumentou o grau de indignação da categoria, ao tentar tornar ilegal nossa luta legítima”.
A APP-Sindicato tem usado as redes sociais para fazer a contrapropaganda, haja vista que o Palácio Iguaçu destinou R$ 15 milhões para esse combate contra os professores e os funcionários públicos em greve. “Isso não é legal! Beto Richa aumentou o IPVA em 40%. A greve é legal”, diz uma dessas inserções no Facebook.