Os dados, divulgados foram levantados através de um questionário eletrônico a respeito do assunto enviado às 399 cidades paranaenses. Ao todo, 383 entes forneceram respostas válidas ao formulário. O trabalho teve o apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest-PR).
Segundo o TCE-PR, o trabalho tem como objetivo auxiliar as prefeituras na gestão dos resíduos sólidos urbanos, mapeando o panorama atual para planejar e executar ações de forma mais efetiva e eficiente.
Lixão ainda é realidade em dezenas de cidades
Conforme o relatório resultante do levantamento, 157 municípios possuem aterro sanitário regularizado e 49 estão com aterro em fase de regularização. Além disso, 62 localidades possuem aterro irregular (“lixão”) ativo. Segundo o Tribunal, essa é uma “situação que demanda atenção imediata do ponto de vista ambiental, sanitário e jurídico”.
Até R$ 67 mil por mês para levar o lixo embora
Além disso, a pesquisa demonstrou que 253 prefeituras desembolsam valores substantivos para deslocar resíduos sólidos a outras localidades. Os destinos mais citados foram Cascavel (26 menções), Fazenda Rio Grande (18), Maringá (14), Apucarana (12) e Nova Esperança (12).
Os gastos com esse serviço variam de R$ 15 mil a até R$ 67 mil por mês, com um ponto típico ao redor de R$ 32 mil mensais. Sempre de acordo com o TCE, essa é uma situação que “gera uma relevante pressão orçamentária sobre essas prefeituras”.
