quarta-feira, 22 de outubro de 2025

500 kg de carne sem procedência são apreendidos em Marilândia do Sul


 












A Vigilância Sanitária de Marilândia do Sul realizou nesta semana uma ação de inspeção que resultou na apreensão de aproximadamente 500 kg de carnes sem procedência comprovada.

A operação foi desencadeada a partir de denúncia anônima, com o objetivo de verificar possíveis irregularidades na comercialização de produtos de origem animal no município.

Durante a inspeção, constatou-se a ausência de comprovação de origem e notas fiscais, o que impossibilita a rastreabilidade do produto e oferece risco à saúde pública. Todo o material foi inutilizado em vala no aterro sanitário municipal, seguindo os protocolos técnicos e devidamente documentado com registros fotográficos e relatório sanitário.

A ação contou com o apoio da Polícia Militar, que garantiu toda a segurança e suporte à equipe técnica. “Os policiais foram muito atenciosos, nos deram todo o suporte e segurança, o que fez toda a diferença para que pudéssemos realizar nosso trabalho com tranquilidade e confiança”, destacou Leila de Souza Althaus de Jesus, autoridade sanitária responsável pela Vigilância Sanitária Municipal.

A equipe da Vigilância Sanitária ainda contou com o apoio técnico-sanitário da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, representada pelo médico veterinário Dr. André Romagnole, reforçando a importância da atuação integrada entre os órgãos de saúde e segurança.

A Vigilância alerta todos os comerciantes e consumidores sobre a importância de adquirir e comercializar apenas produtos com procedência comprovada. Carnes sem origem legal, além de configurarem infração sanitária, podem oferecer sérios riscos à saúde da população.

De acordo com o Código de Saúde do Estado do Paraná (Lei Estadual nº 13.331/2001), é proibida a comercialização de produtos alimentícios de origem animal sem comprovação de inspeção sanitária e procedência legal, conforme disposto no Art. 46, inciso VII, que prevê sanções a estabelecimentos que fabriquem, vendam ou armazenem alimentos em desacordo com as normas sanitárias.