segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Metanol: Paraná confirma 2 casos de intoxicação com bebida adulterada

 


Duas pessoas foram contaminadas por metanol após ingerirem bebida alcoólica adulterada no Paraná. É o primeiro registro de vítimas confirmado no estado. A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR) informou neste domingo (05) que dois pacientes que foram hospitalizados com a suspeita de intoxicação por metanol nos últimos dias tiveram o laudo confirmado após exames laboratoriais.

Os pacientes são dois homens, de 60 e 71 anos, moradores de Curitiba. Eles consumiram bebida alcoólica destilada antes de apresentarem os sintomas e estão internados em hospitais da capital paranaense.

A confirmação foi possível após análises laboratoriais de amostras de sangue, que identificaram concentração de metanol. Os exames estão sendo realizados pela Polícia Científica do Paraná.

Cada caso é analisado individualmente pelas equipes médicas, que definem a conduta de tratamento conforme a gravidade do quadro. No caso do homem de 60 anos, que está com quadro grave, mas estável, foi indicada a administração do antídoto para intoxicação por metanol (o etanol farmacêutico). O Ministério da Saúde realizou o envio do medicamento neste sábado (04), diretamente ao serviço de saúde onde o paciente está internado.

O Estado possui ainda um caso em investigação de uma mulher de 31 anos, moradora de Foz do Iguaçu, que aguarda resultado de exame laboratorial.

Ainda neste domingo (05) a Sesa também notificou ao Ministério da Saúde sobre mais um caso suspeito, de um homem de 36 anos morador de Curitiba que deu entrada em uma unidade hospitalar da capital neste sábado (04) após ingestão de bebidas alcoólicas destiladas, com sintomas que indicam possível intoxicação por metanol. A amostra do paciente será enviada para análise. Com isso, são dois casos de intoxicação confirmados e dois casos suspeitos em processo de investigação.

A Sesa e a Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) intensificaram as ações conjuntas de rastreamento da origem das bebidas e de orientação à população. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está investigando todos os casos registrados no Estado, em parceria com a Polícia Científica.

‘Cafezinho’ mais caro do mundo custa R$ 3,6 mil e entra para o Guinness, o Livro dos Recordes


 

















Já imaginou pagar R$ 3.600 em um único cafezinho? Foi o que um homem desembolsou por uma xícara da bebida em setembro em uma cafeteria em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O feito entrou para o Guinness World Records, enciclopédia internacional de recordes, como o valor mais caro já pago por uma xícara de café. O item foi vendido pela cafeteria Roasters Specialty Coffee House por 2.500 dirhams (cerca de R$ 3.630).

Esse cafezinho de luxo foi feito com grãos da variedade geisha cultivados na Hacienda La Esmeralda, no Panamá. A fazenda é reconhecida internacionalmente por produzir alguns dos cafés mais raros e valiosos do mundo.

A fazenda por trás do café mais caro do mundo

A Hacienda La Esmeralda, responsável pelo cultivo do café da xícara mais cara do mundo, fica na cidade de Boquete, no Panamá.

Originário da Etiópia, o geisha cultivado pela La Esmeralda é descrito como tendo notas de goiaba, pêssego branco e jasmim.

“É um café extraordinário em termos de paladar”, segundo a diretora de café da fazenda, Rachel Peterson.
A La Esmeralda fica a 2 mil metros acima do nível do mar, e aproveita a altitude para desenvolver grãos com sabores complexos e diferenciados.

Por lá, o cultivo é feito em microlotes, estratégia que garante perfis sensoriais distintos em cada safra.

Além disso, o reconhecimento do Guinness não é o único destaque recente da La Esmeralda.

Em agosto deste ano, um lote de 20 kg do geisha lavado foi arrematado por US$ 604 mil (mais de R$ 3,3 milhões) durante o leilão anual Best of Panama, organizado pela Associação de Café Especial do país.

Na mesma semana, o grão já havia sido arrematado por US$ 23,6 mil (R$ 129 mil) o quilo em um evento internacional de degustação, vendido a uma empresa chinesa.

Em junho, o grão também foi eleito o melhor café do Panamá na categoria geisha lavado.

g1

Consumo de arroz e feijão no Brasil diminui e atinge menores índices desde os anos 1960


 












A preferência do brasileiro pelo tradicional arroz com feijão não é mais a mesma. O consumo atingiu os menores índices desde a década de 1960. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) acompanha o consumo desses alimentos no país há mais de 60 anos.

O pico de consumo médio de arroz por pessoa ao ano foi na década entre 1991 e 2000, com 47 quilos. Desde então, a quantidade começou a cair. No ano passado, chegou a 34 quilos — o menor índice desde o início da série histórica.

No caso do feijão, o maior consumo foi na década de 1961 a 1970, com média de quase 23 quilos. Em 2024, também atingiu o menor índice da série histórica.

O pesquisador da Embrapa, Alcido Wander, lembra que a mudança nos hábitos da população foi determinante para essa redução.

Alcido Wander, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, explica: “Nas décadas de 1960 e 1970, tínhamos famílias mais numerosas, com mais filhos. Era outra realidade, onde também havia muito o hábito de fazer a comida em casa. No ambiente urbano, essa vida é mais corrida, e em toda esquina há uma opção de algo rápido sendo oferecido.”

A falta desses grãos no prato dos brasileiros é motivo de preocupação para pesquisadores da área de saúde. O feijão, principalmente, é considerado um marcador da alimentação saudável. O consumo menor pode representar um fator importante para o aumento de doenças crônicas.

Débora Malta, médica, pesquisadora e professora da Escola de Enfermagem da UFMG, destaca: “Eles protegem da obesidade e, por consequência, também das doenças crônicas não transmissíveis. Nós temos que chamar atenção para a necessidade de o brasileiro retornar à sua alimentação tradicional. A dupla arroz com feijão é imbatível.”

Prejuízo com adulteração de bebidas alcoólicas cresceu R$ 67,6 bilhões nos últimos 5 anos


 













O prejuízo com adulteração de bebidas alcoólicas cresceu R$ 67,6 bilhões entre 2020 e 2025, segundo dados do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade).Veja o crescimento ao longo dos anos:

  • 2020 — R$ 17,6 bilhões
  • 2021 — R$ 17,6 bilhões
  • 2022 — R$ 72,2 bilhões
  • 2023 — R$ 72,2 bilhões
  • 2024 — R$ 85,2 bilhões

No ano passado, o Brasil perdeu 468,3 bilhões com o mercado ilegal, seja com os produtos ou com a sonegação de impostos. De todo o prejuízo, 85,2 bilhões foram apenas com a falsificação de bebidas alcoólicas — cerca de 18,2%.

O valor estimado em perdas é equivalente a 0,73% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil do mesmo ano, de cerca de R$ 11,7 trilhões. As bebidas alcoólicas ficam atrás apenas do vestuário, com R$ 87,36 bilhões, em lucratividade para o mercado ilegal.

“Quem opera no mercado ilegal obtém altos lucros gerados pela sonegação de impostos, sobretudo em setores de elevada carga tributária, como cigarros e bebidas. Esses ganhos, aliados ao baixo risco e à sensação de impunidade, tornam a atividade ainda mais atrativa para o crime organizado”, disse Edson Vismona, presidente do FNCP.

O mercado bilionário também tem impactado a saúde da população. Casos de intoxicação por metanol, álcool solvente usado na adulteração de bebidas, dispararam no Brasil.

CNN Brasil

Geral Governo Lula gasta R$ 8,5 milhões em 30 dias com anúncios nas redes sociais sobre isenção do Imposto de Renda












O governo Lula aumentou em 360% os gastos com anúncios nas redes sociais nos últimos trinta dias. O tema de maior destaque entre os impulsionamentos foi o projeto de lei para isenção do Imposto de Renda para quem ganha menos de R$ 5 mil, aprovado na quarta-feira (1º).

É o que mostra um levantamento da GloboNews, com base em dados disponibilizados pela Meta, dona do Facebook e Instagram.

Nesse período, foram R$ 8,5 milhões pagos em anúncios – média de R$ 283 mil por dia– , enquanto nos 60 dias anteriores haviam sido gastos R$ 4,7 milhões, uma média de R$ 77 mil por dia.

O Governo Federal é a conta que mais contrata o serviço de impulsionar publicações sobre política na Meta.

Entre os anúncios ativos (aqueles que ainda estavam sendo impulsionados) no dia da aprovação, mais de 90% do que foi gasto se destinou a distribuir conteúdos sobre o tema. Além da isenção no Imposto de Renda, assuntos como valorização do PIX e do SUS, a saída do Brasil do Mapa da Fome e o programa Luz do Povo ganharam destaque nas redes do governo nos últimos dias.

g1

Governo de SP confirma segundo óbito por intoxicação com metanol









 




O número de óbitos confirmados por intoxicação com metanol em São Paulo subiu para dois, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. As vítimas são dois homens de 46 e 54 anos, residentes da cidade de capital.

De acordo com o Ministério da Saúde, o país soma 127 casos notificados de intoxicação, dos quais 11 foram confirmados. Outros 15 já foram descartados em São Paulo. Até sexta-feira (3), eram 113 notificações e 11 confirmações.

Aumento de casos suspeitos

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou durante coletiva em Teresina (PI) que houve aumento de casos suspeitos.

O Ministério afirmou que 4300 ampolas de um estoque estratégico de etanol farmacêutico – que serve como antídoto para a intoxicação por Metanol – chegará na próxima semana e será distribuído por todo o país. Além isso, 609 farmácias brasileiras tem a capacidade de produzir o composto.

Na coletiva, Padilha afirmou ainda que o Ministério da Saúde fez a aquisição de 2500 tratamentos de Fomepizol, vindas do exterior e que também tem previsão de chegada para esta semana. O medicamento é uma outra alternativa de antídoto para os casos de intoxicação.

CNN Brasil

Casos notificados de intoxicação por metanol aumentam para 195, diz Ministério da Saúde


 













O Ministério da Saúde informou que a quantidade de notificações de intoxicação por metanol após ingestão de bebidas alcoólicas aumentou para 195.

Mais cedo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que havia 127 casos notificados.

Em todo o País, são 14 casos confirmados e 181 em investigação. Até o momento, foram registradas 13 mortes.

Três Estados brasileiros apresentaram seus primeiros casos: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Piauí.

Os números informados englobam até as 16h do dia 4 de outubro, segundo o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (Cievs).

O Estado de São Paulo continua liderando a estatística, com 162 casos. Destes, 14 são confirmados e 148 ainda estão sob investigação. Na tarde deste sábado, a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou a segunda morte por intoxicação com metanol no Estado, um homem de 46 anos.

A outra ocorreu em 15 de setembro, quando um homem de 54 anos morreu. Ambos os casos foram registrados na capital paulista. Entre as outras mortes suspeitas, constam também óbitos em São Bernardo do Campo e Cajuru.

O metanol é usado como matéria-prima para combustíveis e é impróprio para consumo humano, mas estaria sendo utilizado na falsificação de bebidas alcoólicas. Em forma pura, ele tem gosto levemente adocicado e alcoólico, parecido com o etanol, e não tem odor forte característico. Em destilados com 30% ou 40% de teor alcoólico, não é perceptível no sabor.

Mais cedo, o ministro Padilha recomendou que a população evite bebidas alcoólicas nos próximos dias, principalmente que estejam em garrafas de destilados fechadas com roscas.

“Nossa recomendação é evitar bebidas destiladas, sobretudo aquelas que a garrafa é feita com a rosca”, disse Padilha, que está em Piauí, Teresina. Segundo ele, ainda não foram identificados casos de adulteração em bebidas alcoólicas vendidas em latas ou em garrafas com tampas metálicas.

  • Verificar a origem do produto, certificando-se de que o lacre da embalagem esteja intacto.
  • Desconfiar de preços muito abaixo do mercado e pontos de venda informais.
  • Verificar as embalagens e recusar aquelas com rótulo mal impresso ou com erros. Além de ausência de CNPJ, lote ou data de validade.
  • Ficar atento a características atípicas na bebida, como odores estranhos, cores e consistência incomuns.
  • Ao notar alguma diferença, não fazer testes caseiros como cheirar, provar ou tentar queimar a bebida. Essas práticas não são seguras nem conclusivas.
  • Em bares e restaurantes, se houver alguma desconfiança, vale pedir que o garçom sirva a bebida na frente do consumidor.

Estadão Conteúdo

Projeto de Lei propõe incluir homens na proteção da Lei Maria da Penha


 













A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), um dos nomes da bancada bolsonarista da Câmara, quer incluir na Lei Maria da Penha um trecho para proteção de homens contra violência doméstica.

A ideia foi apresentada pela deputada na sexta-feira (3/10) por meio de um projeto no qual ela propõe expandir as medidas protetivas da Lei Maria da Penha para pessoas do sexo masculino.

“A realidade mostra que homens também podem ser vítimas de violência doméstica e familiar, ficando em muitos casos sem amparo legal específico para medidas protetivas de urgência”, argumenta a deputada na justificativa do projeto.

A proposta, segundo a parlamentar, surgiu a partir de um estudo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que aponta que homens vítimas de violência doméstica “enfrentam lacunas jurídicas significativas”.

Outro estudo citado por Júlia Zanatta é da revista Research, Society and Development que indica que homens “são frequentemente atingidos por violência psicológica e por outras formas de agressão”.

“Importa destacar que a presente proposta não reduz os instrumentos de proteção às mulheres, mas busca ampliar a efetividade da lei, estendendo às vítimas masculinas a possibilidade de medidas protetivas de urgência”, diz a deputada.

Metrópoles

Trump diz que não vai tolerar atrasos do Hamas no plano de paz


 













O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não vai tolerar atrasos do grupo terrorista Hamas no cumprimento do plano de paz acordado com Israel.

“Reconheço que Israel interrompeu temporariamente os bombardeios para dar uma chance à libertação dos reféns e ao Acordo de Paz a serem concluídos. O Hamas precisa agir rapidamente, ou então tudo estará perdido”, afirmou o republicano em publicação no Truth Social.

“Não tolerarei atrasos, que muitos acreditam que acontecerão, nem qualquer situação em que Gaza se mostre como uma ameaça novamente. Vamos concluir isso, RÁPIDO. Todos serão tratados com justiça”, completou Trump.

domingo, 5 de outubro de 2025

Capotamento na PR-445 deixa motorista e criança de 6 anos feridos


 












Um homem e uma criança de 6 anos ficaram feridos após um grave capotamento registrado na madrugada deste domingo (5), na PR-445, no trecho que corta o município de Cambé, no Paraná. O acidente envolveu um Fiat Strada, por volta das 2 horas da madrugada, segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

Segundo o boletim da PRE, o veículo trafegava sentido a Cambé quando, ao atingir o ponto do acidente, capotou. O carro parou fora da pista, na margem esquerda da via.

O condutor, um homem de 35 anos, sofreu ferimentos e foi socorrido pela equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Santa Casa de Londrina.

O passageiro, um menino de apenas 6 anos, também ficou ferido e foi levado para o mesmo hospital pelo Siate.

Devido à hospitalização do condutor, não foi possível realizar o teste de etilômetro no local.

 As causas do acidente serão apuradas.

PPPs devem superar 150 leilões e R$ 150 bilhões em investimentos em 2025


 













O mercado de PPPs (parcerias público-privadas) no Brasil deve terminar o ano de 2025 com mais de 150 leilões realizados, resultando em mais de R$ 150 bilhões de investimentos em infraestrutura, segundo estimativa da consultoria Radar PPP obtida com exclusividade pela CNN.

Até setembro, foram realizados 112 leilões de PPPs e concessões com mais de R$ 90 bilhões em investimentos contratados. E para os três meses restantes do ano estão agendados 46 leilões com previsão de R$ 65 bilhões — números que devem ainda aumentar.

“O total de R$ 150 bilhões em investimentos por PPPs e concessões seria um recorde histórico”, disse o sócio da Radar PPP Guilherme Naves.

Segundo o último relatório iRadarPPP, elaborado pela Radar PPP e antecipado todo mês pela CNN, o ano também fica marcado pelo acirramento da competição para PPPs de infraestrutura social — como aquelas voltadas à construção, manutenção e até prestação de serviços em escolas e hospitais.

Neste ano, as iniciativas estaduais seguem avançando: Minas Gerais têm consulta pública aberta; São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, encerrada; enquanto Amazonas e Pará desenvolvem projetos. A nível municipal, outras 19 concessões caminham.

Com informações de CNN Brasil

Mercado ilegal causa prejuízo anual de R$ 468,3 bilhões no Brasil; veja perdas por setor

 


A atuação do mercado ilegal em 15 setores de bens de consumo no Brasil faz com que a economia nacional deixe de movimentar R$ 468,3 bilhões ao ano, segundo levantamento do FNCP (Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade).

Além do impacto financeiro, o comércio ilegal acarreta perdas significativas ao governo, que deixa de arrecadar cerca de R$ 8,8 bilhões em tributos devido ao contrabando.

Para o presidente do FNCP, Edson Vismona, o ritmo de tramitação de projetos com potencial de inibir o crescimento da ilegalidade, como o PLP (projeto de lei complementar) dos devedores contumazes, possibilita que o mercado ilegal continue se aproveitando de brechas legislativas para crescer.

“Com a demora, só quem ganha é quem opera na ilegalidade. O PLP 125 de 2022 já deveria ter sido aprovado há muito tempo. Mas não anda. Um projeto que não tem nenhum motivo palpável para não tramitar, mas ainda assim fica parado”, afirma Vismona.

Devedores contumazes são empresas ou pessoas que se estruturam deliberadamente para não pagar impostos, diferentemente de contribuintes que eventualmente atrasam ou têm dificuldades financeiras.

Essas empresas declaram impostos, mas não os pagam, usando a estratégia para protelar a cobrança do fisco, recorrendo indefinidamente na esfera administrativa e judicial.

Perdas econômicas causadas pelo mercado ilegal (2024) – representam 4% do PIB do Brasil

  • Vestuário: R$ 87,3 bilhões

  • Bebidas alcoólicas: R$ 85,2 bilhões

  • Combustíveis: R$ 29,0 bilhões

  • Material esportivo: R$ 23,3 bilhões

  • Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos: R$ 21,0 bilhões

  • Defensivos agrícolas: R$ 20,5 bilhões

  • Ouro: R$ 12,7 bilhões

  • TV por assinatura: R$ 12,1 bilhões

  • Óculos: R$ 11,0 bilhões

  • Celulares: R$ 9,7 bilhões

  • Cigarros: R$ 8,8 bilhões

  • Filmes: R$ 4,0 bilhões

  • Perfumes importados: R$ 1,5 bilhão

  • Computadores: R$ 1,1 bilhão

  • Brinquedos: R$ 0,6 bilhão

Com informações de Poder 360


Petrobras vende gasolina com valor mais alto do que o mercado internacional.


 












O preço da gasolina vendida pelas refinarias da Petrobras atingiu nesta semana o maior valor sobre a cotação internacional do produto desde que a estatal implementou sua nova política de preços dos combustíveis, em maio de 2023.

A estatal vem operando com a gasolina acima das cotações internacionais desde meados de junho, segundo indicadores da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

Na abertura do mercado desta sexta, a gasolina na refinaria da Petrobras era vendida por R$ 0,28 por litro a mais do que a paridade de importação calculada pela Abicom. Na média nacional, o prêmio foi de R$ 0,29 por litro.

A ANP divulga apenas dados semanais e por ponto de entrega. Na semana passada, a gasolina vendida pela Petrobras no porto de Santos, o maior do país, custava R$ 0,20 por litro a mais do que a paridade de importação calculada pela agência para aquela cidade.

Em nota, a Petrobras afirmou que o momento é de “alta volatilidade” dos preços e que sua política comercial proporciona períodos de estabilidade ao considerar “suas melhores condições de produção e logística”.

Ao implantar a nova política de preços, em 2023, a estatal buscava cumprir promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para “abrasileirar” os preços dos combustíveis. Para isso, disse que deixaria de seguir exclusivamente o conceito de paridade de importação.

A expectativa, cumprida nos primeiros anos após a implantação, era de preços mais baixos do que a cotações internacionais. A estatal contou com o auxílio da queda das cotações internacionais do petróleo e derrubou o preço da gasolina e do diesel em 17,5% e 27,2%, respectivamente.

A última vez em que Petrobras mexeu no preço da gasolina foi uma redução de 5,6% em junho. O prêmio da empresa aumentou nas últimas semanas com a queda na cotação internacional provocada pelo fim do verão nos Hemisfério Norte.

Importadores dizem que o cenário reabriu a janela de importações de gasolina por empresas privadas. Mas que a janela continua fechada no caso do diesel, que vem sendo vendida pela estatal por valor abaixo da paridade de importação também desde junho.

Na abertura do mercado desta sexta, o diesel vendido nas refinarias da companhia custava R$ 0,16 por litro a menos do que a paridade de importação medida pela Abicom. A companhia não mexe no preço desse combustível desde maio.

Nas bombas, os preços dos dois combustíveis têm tido pequenas variações nas últimas semanas, motivadas principalmente pelo aumento da mistura de biocobustíveis a partir de agosto. O preço médio da gasolina subiu R$ 0,01 por litro e o do diesel subiu R$ 0,02 por litro desde então.

Em nota enviada à Folha, a Petrobras disse que, por questões concorrenciais, “não antecipa decisões sobre manutenção ou reajuste de preços”.

Folhapress

Número de brasileiros deportados dos EUA bate recorde em 2025


 













O número de brasileiros deportados dos Estados Unidos em 2025 chegou a 2.262. É o maior registrado desde 2020, início da série histórica. Os dados são da Polícia Federal. Até então, o maior volume havia sido registrado em 2021, quando 2.188 brasileiros foram deportados.

A soma de brasileiros enviados de volta ao país de janeiro a 1° de outubro de 2025 já é 37% maior que o número do total registrado ao longo de todo o ano 2024.

Confira:

025: 2.262

2024: 1.660

2023: 1.256

2022: 1.423

2021: 2.188

2020: 1.138

De janeiro até agora, foram 24 voos dos EUA para o Brasil de deportação. Um deles decolou durante o governo de Joe Biden. Outros 23 partiram no governo de Donald Trump, que tomou posse em 20 de janeiro.

Outros 12 voos devem chegar até dezembro, com frequência semanal, conforme planejamento da Polícia Federal.

O último voo recebido chegou no Aeroporto de Confins, da região metropolitana de Belo Horizonte, na quarta-feira (1º).

Pelas regras americanas, estrangeiros podem ser expulsos por entrada irregular, desrespeito às leis migratórias, envolvimento em crimes ou situações consideradas ameaça à segurança pública.

Normalmente, o processo começa com uma prisão e segue sob responsabilidade do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE).

Confins foi escolhido como ponto de chegada dos deportados por estar localizado mais ao centro do Brasil e estar próximo de cidades que registram um maior número de emigrantes.

CNN Brasil

Encontro entre Lula e Trump pode ocorrer neste mês de outubro na Itália


 











O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja a Roma entre 13 e 18 de outubro para participar do Fórum Mundial da Alimentação, que celebra os 80 anos da FAO.

Durante o evento, pode ocorrer uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir as tarifas de 50% impostas a produtos brasileiros.

Os dois já tiveram um breve contato na Assembleia Geral da ONU, em setembro, quando Trump falou em “química excelente” com Lula e demonstrou interesse em avançar no diálogo.

Além de Roma, a Malásia — onde Lula participará da 47ª Cúpula da Asean no fim do mês — também é cogitada como palco para o encontro.

O Itamaraty avalia ainda a possibilidade de uma conversa prévia por telefone ou videoconferência.

Com informações de Poder 360

Geral MPF diz que saúde em Belém corre risco de colapso na COP30 e recomenda criar hospital de campanha


 













O Ministério Público Federal (MPF) alertou que a rede de saúde de Belém não está preparada para a COP30, prevista para novembro, quando a cidade deve receber mais de 50 mil pessoas. O órgão recomendou a criação de um hospital de campanha, contratação temporária de profissionais e ampliação de leitos.

Segundo o MPF, prontos-socorros e UPAs da capital já sofrem com falta de insumos, medicamentos e estrutura básica, o que pode levar a um colapso durante o evento. “Salta aos olhos que, ao contrário do divulgado, a saúde de Belém, notadamente de urgência e emergência, não se preparou para a COP30”, afirmou a Procuradoria.

A Secretaria Estadual de Saúde negou a necessidade de hospital de campanha e disse que a rede está preparada. Já o Ministério da Saúde informou ter destinado mais de R$ 300 milhões ao Pará, sendo R$ 100 milhões para reformas de UBSs e emergências. O ministro Alexandre Padilha garantiu que não haverá fila separada no SUS para participantes da conferência e destacou que a COP30 “vai deixar um grande legado na área da saúde”. O MPF também criticou a ausência de investimentos diretos do orçamento da cúpula (cerca de R$ 4,7 bilhões) na saúde pública.

Com informações de Folha de S. Paulo

Sobe para 113 casos suspeitos de intoxicação por metanol no país, diz Padilha


 












O Brasil passou da marca de 100 casos suspeitos de intoxicação por metanol. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, são 113 casos suspeitos em todo o país. A informação foi dada em entrevista à CNN .

São cinco estados com casos suspeitos – São Paulo, Pernambuco, Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul – além do Distrito Federal.

“Número de casos suspeitos e presentes em outros estados reforça a participação da Polícia Federal na investigação por ser uma situação interestadual”, disse Padilha.

País tem uma morte confirmada como provocada em razão do metanol. O ministro não detalhou se essa morte teve relação com o consumo de bebida alcoólica. Outros 11 óbitos ainda estão sob investigação em todo o território nacional

Com informações de CNN e UOL

Após resposta do Hamas, Trump pede que Israel pare de bombardear Gaza


 














O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu após o Hamas concordar em libertar todos os reféns israelenses na Faixa de Gaza. Em publicação nas redes sociais, Trump afirmou que Israel deve interromper imediatamente o bombardeio no território palestino para que os resgates ocorram de forma segura.

“Com base na Declaração recém-emitida pelo Hamas, acredito que eles estão prontos para uma PAZ duradoura. Israel deve interromper imediatamente o bombardeio de Gaza, para que possamos resgatar os reféns com segurança e rapidez! Já estamos discutindo detalhes a serem acertados. Não se trata apenas de Gaza, trata-se da PAZ há muito almejada no Oriente Médio”, escreveu Trump.

O Hamas divulgou comunicado nesta sexta-feira confirmando sua concordância com o plano de paz proposto pelo presidente norte-americano. O grupo palestino afirmou que libertará todos os prisioneiros israelenses — vivos e mortos — e permitirá a entrega da administração da Faixa de Gaza a um comitê palestino independente, conforme sugerido pelo republicano.

Metrópoles