quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Mais da metade dos motoristas com CNH no Paraná tem mais de 40 anos


 














Mais da metade dos motoristas com CNH no Paraná tem mais de 40 anos. Conforme os dados do (Detran-PR), 1.924.315 condutores do Estado têm mais de 50 anos e outros 1.409.058 entre 40 e 50. Juntos eles são mais de 3,3 milhões de motoristas habilitados, sendo a maioria entre aqueles com CNH. No total, o Estado tem 5,8 milhões de motoristas com cadastro ativo.

As faixas etárias seguintes contam com 974.532 condutores de 33 a 39 anos; 907.243 de 26 a 32 anos e 610.935 entre 18 e 25. Com relação à categoria, a maioria é para a condução de carros (B): 2.700.448. Da categoria AB (moto/carro) são 2.194.780 e 264.331 da AD (moto/ônibus).

Apesar da predominância dos motoristas mais antigos, um dado mostra que novos motoristas estão chegando. No primeiro semestre de 2025, conforme dados estatísticos do Detran-PR, 80,4 mil obtiveram a primeira habilitação. O número é 14% maior em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 69.174 novos condutores.

Com o número de permissionários, que são condutores recém-formados com licença provisória para dirigir, o Paraná totalizava até o dia 12 de agosto (terça-feira) 5.826.086 cadastros ativos. Destas, 657.692 carteiras estavam vencidas há mais de 30 dias e 223.050 eram de permissões provisórias.

Para o presidente do Detran-PR, Santin Roveda, o aumento de condutores habilitados representa o resultado de um trabalho contínuo de qualificação, educação e rigor técnico no processo de formação de motoristas em todo o Estado.

Segundo o chefe do Departamento Executivo de Habilitação do Detran-PR, Larson Orlando, o crescimento de novas habilitações é um indicador de comportamento e demanda da população paranaense. “Esse crescimento pode refletir uma série de fatores, como o aumento da população economicamente ativa, a retomada pós-pandemia de processos que haviam sido represados e o maior interesse dos jovens em obter a primeira habilitação”, afirmou.

“Também pode estar associado ao crescimento da frota de veículos no Estado, à expansão urbana e à busca por oportunidades profissionais que exigem carteira de motorista, como o trabalho com aplicativos de transporte, entregas e logística”, explicou.