O coordenador da frente, deputado Arilson Chiorato (PT), explicou que a mudança do cenário político, com a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), permite a revisão do modelo proposto pelo governo federal. “A nossa defesa é por um pedágio barato, mas sem deixar de lado o compromisso com a execução de obras”, salientou.
O parlamentar adiantou que um documento com o posicionamento da Frente solicitando a suspensão da licitação será entregue nos próximos dias à equipe de transição do novo governo, ao Ministério da Infraestrutura e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O texto será redigido com o apoio dos técnicos do ITTI.
Há cerca de 10 dias, o Tribunal de Contas da União (TCU) liberou para licitação os lotes 1 e 2 do novo programa de concessão, que é formado por seis lotes. O TCU autoriza o lançamento dos editais, mas condiciona a publicação ao cumprimento de uma série de correções. “Não queremos este modelo elaborado pela ANTT e pelo Ministério da Infraestrutura”, diz Chiorato.