O Palácio Iguaçu disseminou que pretende ainda este ano a privatização da estratégica companhia energética e da empresa de saneamento de água e esgoto, a Sanepar. As duas empresas são superavitárias, dão lucro, e são fundamentais para o desenvolvimento econômico do estado – além de proporcionar negócios aos empreendimentos e conforto às famílias.
A Copel teve lucro de R$ 5 bilhões no ano de 2021, no entanto, o governo do Paraná distribuiu esse dividendo para sócios minoritários. Esse dinheiro poderia ter sido empregado para aparelhar melhor a educação e os serviços públicos.
Em 2024, termina a concessão federal para da Copel operar. Uma das possibilidades seria o governo Lula encampanhar a companhia para evitar sua privatização.
Na última segunda-feira, 31 de outubro, Ratinho Junior enviou um ofício à Copel comunicando que “foi solicitado informações técnicas a fim de subsidiar modelo para potencial operação no mercado de capitais em que se otimize o investimento do Estado do Paraná na Copel, preservando participação societária relevante do Estado na Companhia.”
Note que participação societária “relevante” é diferente de participação “majoritária”, tal qual é hoje a do Governo do Paraná.