quarta-feira, 2 de junho de 2021

Professor chama Bolsonaro de genocida na frente da PM e é preso em Goiás

 

Um professor na cidade de Trindade (GO) foi levado a uma delegacia nesta segunda-feira (31). Motivo: ele não quis tirar do carro um adesivo com os dizeres “Fora Bolsonaro genocida” quando foi abordado por policiais militares. Ele ainda chamou o presidente de genocida na frente dos PMs.

O próprio professor, de nome Arquidones Bites, filmou a cena. Um dos policiais que o abordou falou que Bites estava desrespeitando a Lei de Segurança Nacional, de 1983, ao chamar o presidente de genocida. O policial chegou a ler o trecho: “É proibido caluniar o presidente, imputando a ele fato definido como crime. Genocídio é crime”, disse o policial.

Mesmo diante disso, Bites insistiu em chamar Bolsonaro de genocida na frente dos policiais. Uma mulher que estava com o professor falou que iria tirar o adesivo, mas ele não deixou. O professor questionou a Polícia de por que senadores ou deputados que também chamaram Bolsonaro de genocida não foram presos. Ele citou até o caso do youtuber Felipe Neto, que chegou a ser processado por chamar Bolsonaro de genocida e disse que o processo não avançou.

Outro policial que estava na abordagem filmou a cena. Bites repetiu o que havia dito sobre Bolsonaro e foi levado a uma delegacia. Lá, o delegado sugeriu que o professor fosse encaminhado à Superintendência da Polícia Federal em Goiânia, para prestar depoimento.