segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A cota de Renan no petrolão

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O lobista Fernando Baiano afirma que propina de US$ 6 milhões por uma sonda da Petrobras foi paga ao PMDB – parte foi para o presidente do Senado
Daniel Haidar e Talita Fernandes, Época
Desde seu início, a Operação Lava Jato gera conversas tensas no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB. Com seus aliados, Renan já temeu o que poderia surgir da Transpetro, subsidiária da Petrobras comandada durante 11 anos por seu afilhado Sérgio Machado. Recentemente, o foco de suas preocupações se transferiu para os depoimentos prestados pelo lobista Fernando Soares, o Baiano, no acordo de delação premiada. Há quase nove meses preso em Curitiba, Fernando Baiano revelou nas últimas semanas a extensão da influência de líderes do PMDB na Petrobras. Mais especificamente, Baiano contou que parte da propina obtida em contratos da estatal com empresas privadas era direcionada a Renan Calheiros.