Em 1982, Roberto Requião iniciou sua carreira política. Candidato a deputado estadual, desconhecido, para conquistar votos inventou um slogan maroto que o vinculava com o candidato a governador, José Richa, pai de Beto Richa, que representava a onda crescente de expectativa de redemocratização do país. “Richa e Requião, irmão”, boa sacada, Requião elegeu-se na garupa de José Richa.
Trinta anos depois, no fim da carreira, capenga de votos e de caráter, Requião tenta reverter o quadro adverso e se põe a atacar a mãe de Beto Richa com uma ferocidade que só se vê nos psicóticos. Diz que ela recebe uma pensão de seu marido, o mesmo José Richa que o ajudou a subir e que logo ele traiu. O mais estranho é pensar que foi ele, Requião, quem concedeu a pensão quando governador.
Fim triste de Requião, poderia encerrar a carreira com mais dignidade, um pouco mais de altura moral e não no papel de velho em desespero manipulado por conselheiros mais desesperados ainda por uma boquinha, uma sinecura, um cargo, coisa típica da esquerda funcionária que cerca Requião.
Fábio campana