domingo, 5 de outubro de 2014 – 21:07 hs
Acabou. A eleição, exatamente como todas as inteligências da terra previam, terminou no primeiro turno. De nada serviram as bravatas de Requião e sua trupe, que anunciavam segundo turno. De nada adiantou a estranha aliança final com Gleisi Hoffmann, a petista mal votada, que atrelou-se à candidatura de Requião para tentar salvar a honra das oposições e assim organizar um palanque para o segundo turno de Dilma Rousseff.
Beto Richa venceu, de tala erguida, com 55% dos votos. Requião, 27% e Gleisi, somados, 42%. Mais os nanicos, 44%. O candidato ao Senado do PSDB, Alvaro Dias, venceu com 77% dos votos.
Gleisi Hoffmann, que em novembro do ano passado era anunciada como grande favorita para o pleito, fez a campanha mais desastrada de toda a história do PT no Paraná, desde a candidatura de Henrique Pizzolato, um fugitivo da Justiça desde que foi condenado no processo do mensalão.
Não foi Dilma Rousseff que atrapalhou Gleisi Hoffmann no Paraná. Pode-se dizer o contrário, pois Dilma fez quase dois milhões de votos. Gleisi fez apenas 880 mil. Mais uma vitória de Beto Richa (PSDB). Ele conseguiu alavancar a candidatura de Aécio Neves, que, no Paraná, fez 49,79%, 3.018.294 de votos, contra 32,54% de Dilma Rousseff (PT), que teve 1.972.258 votos. Marina Silva (PSB) teve 14,20%, e 880.644 votos.Na disputa presidencial, Aécio Neves fez cerca de 50% dos votos contra 32 de Dilma Rousseff e 14 de Marina.
Ou seja, os partidos de oposição minguaram. Beto Richa inicia seu segundo mandato com absoluta maioria na Assembleia. No Paraná, nenhum petista conseguiu estar entre os 20 mais votados deputados estaduais. E entre os federais, apenas 2. Zeca Dirceu e Ênio Verri.
