Localizado em um hotel de luxo no bairro Ilhota, de frente para o mar, o empresário tinha um mandado de prisão preventiva em aberto. Além da quantia milionária em espécie, as autoridades apreenderam relógios, celulares e chaves de veículos.
Após a detenção, o "Lobo do Batel" foi encaminhado à Unidade Prisional Avançada de Itapema. O montante apreendido foi levado para a delegacia da Polícia Federal em Itajaí.
O empresário é apontado como o líder de uma organização criminosa investigada pela Operação Mors Futuri, deflagrada pela Polícia Federal em Curitiba (PR). O grupo é acusado de operar um “banco digital” clandestino que captava poupança popular sem autorização do Banco Central ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo as investigações, o esquema movimentou mais de R$ 1 bilhão. Para atrair investidores, os suspeitos utilizavam empresas de fachada do setor de tecnologia e prometiam rentabilidade fixa muito acima do mercado, alegando baixo risco. Parte dos contratos justificava os lucros exorbitantes através do suposto uso de algoritmos e inteligência artificial.
Durante a operação na capital paranaense, a PF cumpriu 11 mandados de busca e apreensão. A Justiça também determinou o sequestro de imóveis e veículos de luxo, além de bloqueios judiciais de contas que podem chegar a R$ 66 milhões.
