A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, vai ampliar o monitoramento de sites de comércio eletrônico, redes sociais e estabelecimentos físicos para detectar irregularidades durante a Black Friday. A ação tem apoio dos Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) em todo o país.
Uma das principais datas para o comércio, a Black Friday costuma ser realizada na última sexta-feira de novembro, neste ano cai no dia 29. Mas as promoções são antecipadas, no chamado “esquenta da Black Friday”.
“Essa é uma época em que as armadilhas se multiplicam. Vamos reforçar a nossa atuação para identificar práticas enganosas, como o aumento artificial de preços antes do período promocional”, alerta o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, em nota.
Segundo ele, outro foco de atenção será a transparência nas políticas de devolução e de reembolso, uma questão que provoca muitas reclamações nesta época do ano. “O consumidor deve estar bem-informado e não hesitar em denunciar qualquer prática abusiva”, acrescenta o secretário.
Neste ano, a estimativa de faturamento no comércio eletrônico pode chegar a R$ 7,93 bilhões, representando um crescimento de 10% em relação aos R$ 7,2 bilhões registrados em 2023, segundo ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
Para o consumidor, as principais recomendações são pesquisar preço antecipadamente e desconfiar de descontos muito grandes.
R7