O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta sexta-feira (4) que os preços dos combustíveis praticados internamente estão “no limite” e que, se houver oscilação para cima da cotação do petróleo, repasses serão feitos pela Petrobras.
Recuo nos lucros
O lucro líquido da Petrobras recuou 47% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado, para R$ 28,8 bilhões, em meio a uma queda dos preços do petróleo no mercado internacional, informou a companhia na quinta-feira (3).
Em nota, a estatal destacou que “o resultado é explicado principalmente pela desvalorização do preço do petróleo, pela queda de mais de 40% na diferença entre o preço do petróleo e os preços internacionais do diesel (crackspreads), e maiores despesas operacionais”.
Segundo a Petrobras, estes efeitos foram parcialmente compensados por maiores ganhos de capital com venda de ativos e menores despesas financeiras, “fruto dos ganhos com variação cambial devido à apreciação do real frente ao dólar, entre outros fatores”, disse a companhia.
Em entrevista à GloboNews, Alexandre Silveira ressaltou que não haverá nenhuma irresponsabilidade do governo com a política de preços da Petrobras, que abandonou neste ano a prática de preço de paridade de importação (PPI).
Dividendos
Após alteração da política de repasses no dia 28 de julho, a Petrobras anunciou nesta sexta que irá efetuar o pagamento de R$ 14,9 bilhões em dividendos como antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2023.
O valor é equivalente a R$ 1,149304 por ação ordinária e preferencial, que será pago em duas parcelas, conforme afirmou a companhia em nota enviada ao mercado. O anúncio foi declarado com base no balanço do segundo trimestre deste ano, entre abril e junho.
Com informações de CNN Brasil