Curitiba completou o primeiro semestre com o menor número de homicídios dolosos para o período nos últimos 12 anos. De janeiro a junho de 2023, foram registrados 108 homicídios. Até então, o menor número registrado no período foi em 2021, com 112 ocorrências do crime. Os dados foram divulgados ontem pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Se comparado com o mesmo período do ano anterior, que teve 146 ocorrências do crime, a redução foi de 26% na Capital. Em relação aos primeiros seis meses de 2012, período que registrou 327 homicídios, a redução foi de 66%.
“O homicídio é resultado muitas vezes de outros crimes, um desafio imenso para a segurança pública. Mas temos uma Polícia Militar bem preparada para atuar nas ruas de maneira preventiva e uma Polícia Civil qualificada para elucidar os casos, alcançando os responsáveis”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira.A tendência de queda pode ser vista em 13 das 23 Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) – forma como o Estado é dividido para análise criminal. A maior redução foi de 60% na 8ª AISP, com sede em Laranjeiras do Sul e composta por dez municípios da região (foram 6 homicídios dolosos no período e 15 no ano anterior). A redução também foi alta na 22ª AISP de Telêmaco Borba, que agrega 10 municípios da região e registrou 17 homicídios a menos no período, uma queda de 48,5% (de 35 para 18).
No Paraná o número de homicídios dolosos (incluindo feminicídios) registrou queda de 8,7% em todo o Paraná no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram registrados 932 homicídios dolosos de janeiro a junho de 2023, contra 1.021 no mesmo período em 2022, uma redução de 89 crimes. O mês com menos casos em 2023 foi justamente junho, com 108.
Este é o segundo melhor índice para um primeiro semestre dos últimos dez anos e a terceira vez que alcança menos de mil casos. O menor foi registrado em 2019, com 869 homicídios dolosos em todo o Estado. A tendência de queda pode ser vista em 13 das 23 Áreas Integradas de Segurança Pública – forma como o Estado é dividido para análise criminal.