sábado, 27 de novembro de 2021

Ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil é condenado a 30 anos de prisão por corrupção passiva e organização criminosa














 O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou nesta quinta-feira (25/11) o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman a 30 anos e 11 meses de prisão.

Após análise de denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF), Bretas considerou Nuzman culpado pela prática dos crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Nuzman é acusado de participar em esquema de compra de votos para que o Rio de Janeiro sediasse a Olimpíada de 2016.

Ele foi investigado no âmbito Operação Unfair Play, desdobramento da Lava Jato no estado e que apura suposta fraude na escolha da cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Nuzman teria intermediado a compra de votos via propina a integrantes africanos do Comitê Olímpico Internacional (COI).