segunda-feira, 17 de julho de 2017

PLEBISCITO NA VENEZUELA QUER EXPOR AO MUNDO REJEIÇÃO A MADURO



Oposicionistas do presidente venezuelano Nicolás Maduro realizam neste domingo (16) um plebiscito simbólico contra o projeto para reformar a Constituição, proposto pelo líder chavista. Com duas mil urnas abertas desde as 7h da manhã (horário local), o plebiscito foi declarado ilegal por Maduro, mas foi validada pelo Parlamento, mesmo sem o reconhecimento do Poder Eleitoral.
O objetivo dos opositores é "mostrar ao mundo" que a maioria se opõe à ideia de Maduro de convocar uma assembleia constituinte. E Maduro considera o plebiscito é ilegal, porque defende que apenas o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) poderia conduzir um processo eleitoral desta natureza.
Três perguntas serão respondidas pelos eleitores: se rejeitam a assembleia constitucional; se eles querem que as forças armadas defendam a constituição existente, e se querem que sejam  realizadas eleições, antes do mandato de Maduro, que encerra no fim de 2018. As informações são da Reuters.
Também terão direito a votar os venezuelanos que moraram no exterior.
O deputado Juan Andrés Mejía confirmou, em coletiva realizada nesse sábado (15), a previsão de destruir as atas de votação, para resguardar a identidade dos participantes e evitar perseguições do governo, informou a France Presse.
O líder da oposição Henrique Capriles citou a previsão do Datanálisis para o comparecimento de 62% de participação para este domingo, com chances de alcançar 11 milhões de eleitores. O instituto de pesquisa estima que 70% dos venezuelanos rejeitam a Constituinte.