
O Globo
O presidente Michel Temer pretende esperar as eleições dos novos comandos da Câmara e do Senado, em fevereiro, para realizar uma reforma ministerial. Até mesmo a nomeação do novo secretário de Governo deve entrar nesse cronograma. O Planalto avalia que qualquer movimentação agora poderia criar ainda mais conflitos na base aliada, que já enfrenta desgaste com as investigações da operação Lava-Jato. O plano só será alterado se aparecerem denúncias devastadoras.
Além de não querer parecer estar influenciando, Temer quer observar os desdobramentos das 77 delações premiadas da Odebrecht, cujos primeiros vazamentos já respingaram no presidente e geraram a saída de seu assessor especial José Yunes.