segunda-feira, 18 de julho de 2016

Nelma Kodama, a dama dos doleiros

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Ullisses Campbell, Veja
Nelma Kodama já entrou em cena causando. Em março de 2014, seu nome veio a público pela primeira vez quando foi presa ao tentar embarcar para a Itália com 200 000 euros escondidos na calcinha (ela nega, diz que as notas estavam no bolso da calça). Na ocasião, a doleira namorava um delegado da Polícia Civil de São Paulo, a quem acusa de ter feito a denúncia anônima que lhe rendeu o flagrante, um par de algemas e sua primeira estada na cadeia. No ano passado, já condenada pela Lava-Jato a quinze anos de prisão por lavagem de dinheiro, organização criminosa, evasão de divisas e corrupção ativa, ela depôs na CPI da Petrobras e deu uma mostra de sua expansividade ao cantarolar diante dos parlamentares a música Amada Amante, de Roberto Carlos, para definir a natureza do relacionamento que manteve com o também doleiro e réu da La­va-Jato Alberto Youssef.