segunda-feira, 18 de julho de 2016

A safra dos videntes

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Em ano eleitoral cresce o mercado para astrólogos, videntes, tarólogos, babalorixás, sortistas, ciganas que leem a mão, médiuns e afins
Fábio Campana, Ideias
Todos sabem que José Sarney não começava o seu dia como presidente da República sem ler o seu mapa astral, preparado por diligente assessor que ocupava todo o seu tempo com os astros a interferir na vida presidencial. E que Collor de Mello mandava um jatinho da FAB buscar sua vidente preferida no Rio de Janeiro sempre que a situação ficava difícil e ele precisava tomar decisões capitais para a vida do país.
O ex-presidente Lula servia-se de um lado dos conselhos espirituais de Frei Betto, homem dado a teologias e à política. De outro, socorria-se com uma vidente em quem Dona Marisa tinha grande confiança. Era quem preparava sessões de descarrego, exorcizava os maus encostos, indicava os maus espíritos que apareciam e, é claro, lia o futuro.