Editorial, Estadão
José Dirceu, protagonista dos maiores escândalos da história brasileira, o mensalão e o petrolão, admitiu seus “pecados” perante o juiz Sergio Moro. Foi o que disse o advogado do petista, Roberto Podval, que parecia falar não de um criminoso já condenado por corrupção, e sim de um quase santo, um homem que, penitenciando-se de seus pecados veniais, espera expiar esses erros para ter lugar no reino dos céus, ao lado dos justos. Já os falsos amigos, que segundo o advogado ganharam muito dinheiro à custa da boa-fé de Dirceu, estes certamente haverão de arder no inferno.