sábado, 6 de junho de 2015

Operação da polícia suíça teve seleção brasileira como alvo.

Empresa que organizou amistosos da seleção é investigada | EFE

A polícia suíça confiscou documentos na sede da Kentaro, empresa que entre 2006 e 2012 organizou os jogos da seleção brasileira em nome de investidores sauditas. A suspeita é de que um dos jogos entre Brasil e Argentina, no Catar, foi a forma pela qual o país do Oriente Médio pagou propinas para Ricardo Teixeira e Julio Grondona para garantir o Mundial de 2022.
A alta cúpula da Kentaro confirmou à reportagem a operação da polícia, que ocorreu no mesmo dia em que José Maria Marin foi preso em Zurique. Mas garantiu que a empresa está colaborando e que foram eles mesmos que entregaram para o investigador independente da Fifa, Michael Garcia, provas em relação ao jogo.
A suspeita do Ministério Público da Suíça é de que, em novembro de 2010, o jogo entre Brasil e Argentina no Catar foi realizado como forma de transferir dinheiro para dirigentes.