A região está ficando mais velha, o crescimento da população idosa foi mais de três vezes maior do que o crescimento da população total. Entidades representativas dos idosos pedem mais politicas públicas voltadas para a terceira idade.
O levantamento feita pela Tribuna do Norte utiliza dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e segue a denominação utilizada pelo Organização Mundial de Saúde (OMS), de que pessoas com mais de 60 anos são consideradas idosas em países em desenvolvimento.
Em 2010, a população total da região era de 427,6 mil pessoas. Neste ano, a população chegou a 450,3 mil pessoas, um acréscimo de 22,7 mil, o que representa um crescimento de 5,3%.
Já a população idosa há quatro anos atrás era de 55,6 mil pessoas na região. Em 2014, ela chegou a 65,8 mil, um crescimento de 18,2%. O aumento no período foi de 10,1 mil pessoas. Ou seja, quase metade do crescimento populacional no período foi de pessoas com mais de 60 anos.

POLITICAS PÚBLICAS
O presidente do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa de Apucarana, Domingos Farinha, afirma que há muito o que fazer com relação a políticas públicas para a terceira idade. Ele aponta as principais dificuldades dos idosos atualmente. “O transporte público é bastante deficitário. Existem linha interurbanas onde o idoso é obrigado a viajar em pé. As companhias não se importam, já que o seguro cobre eventuais acidentes. Mas e o idoso? E o ser humano? O lucro deve ficar acima do bem-estar?”, questiona ele.
Domingos lembra que o jovem de hoje é o idoso de amanhã. “Há que se rever toda uma cultura política e social, para que as pessoas pensem mais nos mais velhos e ofereçam mais dignidade para eles.
A saúde do idoso também não se faz só com remédios e SUS. Ela se faz no dia-a-dia, na prevenção, na oferta de lazer entre outros”.
Fonte;Tribuna do Norte.