segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Onda de calor atinge o Paraná e temperatura chega a 38°C

 


O Paraná registrou temperaturas extremas neste final de semana, com os termômetros alcançando até 38°C em algumas regiões segundo o Simepar. O noroeste do estado foi a área mais atingida pelo calor intenso, com marcas entre 37°C e 38°C, enquanto a maioria das cidades paranaenses registrou temperaturas acima dos 30°C.

De acordo com o órgão meteorológico, a formação de um sistema de baixa pressão sobre a Argentina cria condições favoráveis para pancadas de chuva acompanhadas de raios, principalmente nas regiões Sul e Leste do estado a partir deste domingo (30).

Para a segunda-feira (01), o Simepar prevê que as instabilidades ganharão força, elevando o risco de tempestades em várias áreas paranaenses. As temperaturas devem sofrer leve declínio, mas permanecerão altas para o período, com máximas acima de 23°C na maior parte do estado e continuando acima dos 30°C no noroeste.

Dono de carro de luxo mata vigilante por vaga de estacionamento


 














O vigilante Dhemis Augusto Santos, 35 anos, foi morto a tiros após uma discussão sobre estacionamento irregular no shopping da 203 Sul, em Palmas (TO). De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime foi registrado por câmeras de segurança e aconteceu quando o profissional orientou o motorista de um carro de luxo a retirar o veículo de local proibido.

Testemunhas relataram que, após a advertência do vigilante, o condutor sacou uma arma e efetuou um disparo que atingiu Dhemis na região abdominal. A vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Hospital Geral de Palmas, mas não resistiu aos ferimentos.

Equipes da Polícia Militar e da Divisão de Homicídios localizaram o endereço do suspeito e encontraram o veículo utilizado na fuga estacionado na garagem da residência. No entanto, o autor do crime não estava no local e segue foragido. O caso permanece sob investigação da Polícia Civil para apuração completa das circunstâncias e captura do responsável.

Governo Lula reduz projeção do salário mínimo de 2026 para R$ 1.627


 












O governo federal revisou para baixo a estimativa do salário mínimo de 2026. A projeção caiu de R$ 1.631 para R$ 1.627, segundo atualização enviada pelo Ministério do Planejamento ao Congresso.

A redução reflete o comportamento da inflação, que vem subindo menos que o esperado. Como o INPC — índice usado para calcular o reajuste — deve fechar o ano abaixo da estimativa inicial, o aumento do mínimo também será menor.

Se o novo valor se confirmar, o salário mínimo de 2026 terá alta de cerca de 7,2% sobre o piso atual (R$ 1.518).

O valor final deve ser conhecido nos próximos dias, após a divulgação oficial do INPC. A diferença, porém, não deve ser significativa em relação à projeção de R$ 1.627.

A fórmula de correção considera:

  • a inflação acumulada em 12 meses até novembro (INPC);

  • o crescimento do PIB.

Pelas regras do arcabouço fiscal, o reajuste não pode ultrapassar 2,5% acima da inflação.

Com informações de g1

Brasil é a sexta economia mais endividada da América Latina, mostra FMI; veja ranking


 














O Brasil aparece como a sexta economia mais endividada da América Latina e Caribe, segundo dados atualizados do FMI (Fundo Monetário Internacional). A instituição estima que a dívida bruta do governo geral brasileiro alcance 92% do PIB em 2025, patamar superior ao de todos os grandes emergentes da região.

Na comparação regional, o Brasil fica atrás apenas de economias que enfrentam desequilíbrios fiscais mais acentuados, como Venezuela, Dominica, Barbados, São Vicente e Granadinas e Bolívia.

Ranking – Dívida Bruta (% do PIB) na América Latina e Caribe (2025, FMI)

  1. Venezuela – 138,46%
  2. Dominica – 97,78%
  3. Barbados – 97,73%
  4. São Vicente e Granadinas – 93,55%
  5. Bolívia – 92,40%
  6. Brasil – 92,04%
  7. El Salvador – 87,87%
  8. Suriname – 86,59%
  9. Bahamas – 79,39%
  10. Santa Lúcia – 73,63%

O nível brasileiro supera com folga a média regional, estimada pelo FMI em cerca de 71% do PIB, e consolida a posição do país entre as economias mais alavancadas do continente.

O cálculo do FMI segue o GFSM 2014 (Government Finance Statistics Manual), padrão global de estatísticas fiscais. Esse método amplia o escopo da dívida bruta ao incorporar todos os passivos do governo geral, independentemente do tratamento contábil adotado localmente.

Isso inclui títulos públicos, empréstimos, contas a pagar e outras obrigações que impactam a solvência do setor público.

A padronização é essencial porque cada país utiliza práticas próprias na apuração da dívida — algumas mais restritas, outras mais abrangentes.

Ao uniformizar definições, o FMI permite que os dados sejam comparáveis entre países, reduzindo distorções metodológicas e garantindo que rankings ou análises regionais reflitam diferenças reais de endividamento, e não apenas diferenças de cálculo.

CNN Brasil

Com meses de atraso, Congresso deve avançar com Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 nesta semana


 













O Congresso Nacional deve finalmente avançar nesta semana na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, após meses de paralisação no calendário orçamentário. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) marcou para terça-feira (2) a análise do parecer do relator, Domingos Neto (PSD-CE). A expectativa é de votação em sessão do Congresso na quarta (3).

O avanço ocorre após sucessivos adiamentos motivados por impasses políticos e pela dependência de votações fiscais consideradas essenciais pelo governo.

A LDO define prioridades, metas e a base da Lei Orçamentária Anual (LOA), influenciando gastos obrigatórios, investimentos e programas sociais.

O atraso pressiona o planejamento do Executivo e repete o cenário do ano anterior, ampliando críticas ao desgaste do processo orçamentário. A aprovação nesta semana abriria caminho para a fase final da negociação da LOA de 2026, permitindo ajustes nas estimativas de receitas e parâmetros macroeconômicos.

Nos bastidores, integrantes da CMO afirmam que o clima político está mais favorável, com esforço do governo para acelerar pautas fiscais e pressão do Congresso por uma definição.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, condicionou o avanço da LDO à aprovação de medidas que reduzam gastos tributários — entre elas, o projeto que aplica corte linear em benefícios fiscais, considerado crucial para o cumprimento das metas do arcabouço fiscal.

Se o calendário for mantido, deputados e senadores devem concluir ainda nesta semana um dos principais entraves da agenda orçamentária.

Com informações de CNN Brasil

Diagnóstico de Alzheimer de Heleno é de 2025, e não de 2018, diz defesa


 















A defesa do general Augusto Heleno informou ao ministro Alexandre de Moraes que é incorreta a informação de que o ex-ministro teria recebido diagnóstico de Alzheimer em 2018. Segundo os advogados, o diagnóstico definitivo ocorreu em janeiro de 2025, após primeiros sinais de falhas de memória registrados no fim de 2022.

A manifestação foi enviada após Moraes determinar que a defesa apresentasse, em cinco dias, os documentos médicos que comprovem o quadro clínico. Os laudos revelados durante a semana mostram exames, consultas e evolução da doença entre 2022 e 2025, incluindo o parecer que confirma demência mista (Alzheimer e demência vascular).

A defesa diz que a referência a 2018 foi um equívoco decorrente da própria condição de Heleno durante o exame de corpo de delito. Os advogados anexaram uma planilha com registros médicos de 2000 a novembro de 2025 e reiteraram que o regime fechado pode agravar irreversivelmente o estado de saúde do general.

Ao final, a defesa pede que Heleno cumpra prisão domiciliar, em caráter humanitário e com urgência.

Com informações de Correio Braziliense

Em clima de confronto, Venezuela exibe poder militar após ofensiva dos EUA no Caribe


 













A escalada de tensão entre Washington e Caracas ganhou novos capítulos nos últimos dias, com o regime de Nicolás Maduro intensificando demonstrações militares em resposta às ações dos Estados Unidos no Caribe. Após Donald Trump afirmar que o espaço aéreo venezuelano deve ser tratado como “totalmente fechado”, o chavismo reagiu classificando a fala como uma “ameaça colonialista”, enquanto divulgava vídeos de caças em voos rasantes, manobras navais e exercícios com munição real.

A estratégia de Maduro, segundo especialistas, busca amplificar a imagem de força das Forças Armadas venezuelanas, apesar de suas limitações conhecidas. Análises de imagens de satélite e vídeos publicados pelo próprio regime mostram atividades coordenadas desde o início de setembro, num claro esforço para projetar prontidão diante de uma eventual operação americana. Do lado dos EUA, houve resposta imediata: aeronaves de reconhecimento, jatos de ataque e até um bombardeiro participaram de uma demonstração militar no Caribe na quinta-feira (27).

Caracas, centro do poder chavista, também passou a receber reforços adicionais. Barreiras de concreto foram instaladas ao longo da rodovia Caracas–La Guaira, único corredor terrestre que conecta a capital ao litoral. A rota, considerada estratégica para qualquer hipotética ofensiva, aparece em novas imagens com obstáculos antiveículos posicionados em pontos de estrangulamento, o que especialistas interpretam como um movimento de defesa antecipada da cidade.

Em pronunciamento recente, Maduro falou em um “plano de defesa total” para Caracas e La Guaira, detalhando possíveis posições de armamento e sistemas de vigilância “rua por rua”. Para analistas, apesar da superioridade militar dos EUA, o regime vê o conflito como uma ameaça existencial e age para mostrar que está preparado para prolongar o embate – mesmo que o custo interno seja alto.

Com informações da CNN

Brasil vira alvo de críticas após COP30 ao adotar medidas que contradizem discurso climático


 












Logo depois de assumir o comando da COP30, o Brasil passou a enfrentar desgaste internacional ao sancionar medidas internas vistas como contrárias ao discurso de transição energética. O país apresentará, em 2026, um plano para orientar a transição dos combustíveis fósseis e o combate ao desmatamento, mas a coordenação já nasce pressionada: na semana seguinte à conferência, o governo prorrogou o uso do carvão até 2040 e o Congresso derrubou vetos ao novo marco de licenciamento ambiental, reacendendo dúvidas sobre a liderança brasileira na agenda climática.

A COP30 aprovou o chamado Mecanismo de Belém, que orienta uma transição global justa e prevê cooperação internacional, recursos e requalificação de trabalhadores de regiões dependentes de combustíveis fósseis. Também houve promessa de triplicar os fundos para adaptação climática até 2035. Mas o Brasil enfrentou resistência ao tentar inserir nas decisões formais um roteiro global para transição dos fósseis — movimento puxado por Lula e Marina Silva, mas criticado por negociadores que temeram politização excessiva e perda de neutralidade da presidência brasileira.

As decisões domésticas ampliaram o desgaste. A prorrogação das usinas a carvão contrariou o Ministério do Meio Ambiente e deve custar até R$ 107 bilhões aos consumidores até 2040, segundo o Instituto Arayara. Já o novo licenciamento ambiental, flexibilizado após queda de 63 vetos no Congresso, reacendeu alertas de inconstitucionalidade e risco às metas climáticas. Especialistas lembram que o STF já reconheceu o Acordo de Paris como tratado de direitos humanos, o que permite contestar leis internas que enfraqueçam a política climática nacional.

Entre pressões políticas e obrigações climáticas, o governo tenta equilibrar segurança energética, empregos e compromissos internacionais. Para ambientalistas, porém, a manutenção do carvão e o afrouxamento do licenciamento colocam em xeque a credibilidade do país enquanto líder global da transição. Caberá ao Brasil construir, até 2026, o “mapa do caminho” da COP30 — enquanto tenta resolver contradições internas que desafiam seu próprio discurso climático.

Com informações do Poder 360

Política Dirceu reaparece, mira 2026 e diz que direita “não se livrará” de Bolsonaro


 














Mesmo prestes a completar 80 anos, José Dirceu segue ativo nos bastidores e voltou a assumir papel central na articulação do PT para a campanha de reeleição de Lula. Em entrevista, o ex-ministro — condenado no mensalão e preso novamente na Lava Jato, mas hoje com sentenças anuladas — afirmou que a direita não conseguirá escapar da influência de Jair Bolsonaro, mesmo com o ex-presidente alvo de processos e ataques constantes da esquerda. Dirceu voltou a defender que nenhum candidato do campo conservador terá maioria se defender anistia ao ex-chefe do Executivo.

Para o histórico operador político petista, o bolsonarismo continuará sendo um ator decisivo no jogo eleitoral e precisará “resolver seus dilemas internos”. Ele também prevê que Tarcísio de Freitas será pressionado pela elite política a disputar a Presidência, numa tentativa de apresentar alternativa competitiva contra Lula, embora admita que o governador paulista ainda evita confrontos diretos com o Planalto.

Dirceu, cassado em 2005 e com histórico de prisões por corrupção, tenta agora reconstruir sua projeção política e disputará uma vaga de deputado federal em 2026. O petista afirma que trabalha na elaboração de um novo programa estratégico para o partido, voltado a moldar as próximas décadas do PT e preparar o que chama de “pós-Lula”.

Entre as propostas defendidas por ele está a criação de um ministério exclusivo para segurança pública — pauta que o próprio PT evitou durante anos — e a reorganização interna da sigla. Para Dirceu, o futuro da legenda depende de uma reconstrução profunda e de manter Lula no centro da disputa nacional.

Com informações do Estadão