A cada dois minutos, uma mulher é vítima de violência no Paraná. Assim tem sido no ano de 2025, no qual se registrou 199 mil casos de violência contra a mulher nos 10 primeiros meses do ano. E neste domingo, a sociedade curitibana se levantou contra essa situação. Na ocasião, o Largo da Ordem recebeu uma manifestação em resposta a casos recentes ocorridos no Brasil. Entre eles estão o assassinato de Catarina Karsten, morta enquanto caminhava numa trilha em Florianópolis; o ataque a tiros no Cefet Maracanã, no Rio de Janeiro, que vitimou a diretora Allane Pedrotti e a psicóloga Layse Costa Pinheiro; e o atropelamento brutal de Tainara Souza Santos, arrastada por cerca de um quilômetro na Marginal Tietê, em São Paulo, e que sobreviveu com múltiplos ferimentos e amputações.
A manifestação em Curitiba, no entanto, faz parte de um movimento maior. Em todo o país, pelo menos outras 15 cidades também receberam manifestações em protesto contra feminicídios e a violência contra a mulher. A mobilização nacional carrega o lema ‘Mulheres vivas’ e une vozes diversas sob um mesmo grito: nenhuma a menos.
De acordo com dados do Centro de Análise, Planejamento e Estatística (Cape) da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR), nos dez primeiros meses de 2025 já foram registrados 198.737 casos de violência contra a mulher. Isso equivale a aproximadamente 654 casos diários ou ainda a um registro a cada dois minutos.
Os números deste ano, no entanto, ainda estão um pouco melhores do que no ano passado. Isso porque em 2024, no mesmo período, as forças policiais já haviam atendido 205.295 casos de violência contra mulheres. Ou seja, houve redução de 3,2% entre um e outro ano.

















Foto: Reprodução/Departamento de Estado dos EUA







