segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Menino ouve assalto em jogo online e ajuda PM a salvar família no PR

 



Uma partida de videogame online ajudou a impedir um assalto e resgatar uma família mantida refém em Guairá, no oeste do Paraná, na noite da última sexta-feira (12). Uma criança de 10 anos, que jogava Fortnite com um amigo, ouviu pelo sistema de áudio a invasão dos criminosos e alertou o pai, que acionou a Polícia Militar (PM). Dois suspeitos foram presos.

O crime ocorreu por volta das 22h19, no bairro Parque Anhembi. Segundo a PM, o pai do menino entrou em contato com o Centro de Operações Policiais Militares (Copom) relatando que o filho havia escutado vozes anunciando o assalto e rendendo os moradores através do microfone aberto do jogo.

Embora não soubesse o endereço exato da vítima, o denunciante informou às autoridades a localização aproximada e descreveu o veículo da família, uma caminhonete preta.

Com base nas informações, equipes da Rádio Patrulha Auto (RPA) iniciaram as buscas e montaram um cerco próximo à Ponte Ayrton Senna, rota frequente para o envio de veículos roubados ao Paraguai. A caminhonete foi interceptada na região e o condutor foi preso em flagrante.

Advogada que salvou a família de incêndio no PR acorda após 59 dias


 














A advogada Juliane Vieira, de 28 anos, recobrou a consciência e já consegue se comunicar após permanecer 59 dias em coma induzido. Ela segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina, referência no atendimento a pacientes com queimaduras graves.

Juliane ficou gravemente ferida após salvar a própria mãe e o primo, de 4 anos, de um incêndio no apartamento da família em Cascavel, no Oeste do Paraná. O incidente completou dois meses nesta segunda-feira (15). A advogada sofreu queimaduras em 63% do corpo durante o resgate.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, concluídas recentemente, o incêndio não foi criminoso. A perícia apontou que as chamas tiveram início de forma acidental na cozinha do imóvel.

O incêndio ocorreu na manhã de 15 de outubro, em um apartamento localizado no 13º andar de um edifício no bairro Country, em Cascavel. Imagens que circularam nas redes sociais registraram o momento dramático em que Juliane aparecia do lado de fora do prédio, pendurada em um suporte de ar-condicionado, enquanto tentava garantir a segurança dos familiares.

No momento do incidente, estavam no local a mãe da advogada, Sueli (51 anos), e o primo, Pietro (4 anos). Ambos foram salvos graças à ação de Juliane antes da chegada do resgate do Corpo de Bombeiros.

Chegada de nova frente fria reforça instabilidade no Paraná na semana

 


Desde o final da semana passada, o Paraná sente os efeitos de um sistema que trouxe chuva intensa sobre o Estado. Altos volumes de chuva foram registrados nas regiões desde a sexta-feira passada.
Agora, neste início de semana, um novo sistema reforça a instabilidade no Estado.

O fim de semana teve chuva forte em várias regiões, com volumes de chuva que passaram em muito dos 100 milímetros.

Nesta segunda-feira (15), uma nova frente fria avança pelo Sul do Brasil e muda novamente o tempo, principalmente entre a tarde e a noite, nas regiões Noroeste, Oeste, Sudoeste e Centro-Sul do Paraná.

Novas regras do abono salarial PIS/Pasep vão cortar 3,6 milhões de beneficiários em 4 anos; veja quem ainda tem direito

 


O abono salarial PIS/Pasep terá novas regras a partir de 2026. A mudança vai restringir gradativamente o número de trabalhadores que podem receber o benefício.

Atualmente, ele é pago a quem trabalha com carteira assinada e ganha até dois salários mínimos mensais. Até 2035, este valor vai chegar a um salário mínimo e meio.

Segundo um estudo do Ministério do Trabalho e Emprego, sobre os impactos da nova legislação, em quatro anos 3,6 milhões de trabalhadores deixarão de receber.

Cortes já começam em 2026

O corte começa já em 2026, quando receberão o benefício os trabalhadores com renda de até 1,94 salário mínimo. A redução será de 896.792 beneficiários.

Esse documento será discutido pelo Codefat (Conselho do Fundo de Amparo do Trabalhador) no dia 18 de dezembro. Além disso, será definido o calendário de pagamento do próximo ano.

Em 2025, o pagamento foi realizado de fevereiro a agosto. Mas o benefício fica disponível para saque até o dia 29 de dezembro.

A partir de 2026, o valor passa a ser reajustado somente pela inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Não vai mais incorporar os ganho real do salário mínimo.

A correção anual, até então, era a mesma do salário mínimo: o índice de inflação mais ganho real do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.

Redução

O salário de acesso será reduzido até chegar a um salário mínimo e meio, o que, na previsão do governo federal, deve ocorrer em 2035.

Com isso, o abono atingirá menos trabalhadores porque o valor de acesso será menor.

A medida que restringiu o abono faz parte da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do corte de gastos, aprovada em 2024.

Neste ano o salário mínimo é de R$ 1,518,00. O governo federal divulgou que para o ano que vem será de R$ 1.621.

Neste ano, o benefício foi pago a 26,4 milhões de trabalhadores, com valor total de R$ 30,6 bilhões.

O valor do abono salarial varia de R$ 127,00 a R$ 1.518,00, de acordo com o número de meses trabalhados no ano-base 2023.

O orçamento do abono salarial para 2026 está previsto em R$ 33,7 bilhões, um aumento de 10% em relação ao orçamento deste ano, de R$ 30,7 bilhões.

Quem tem direito neste ano

  • O trabalhador deve estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, contados a partir da data do primeiro vínculo;
  • Ter recebido, de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), até dois salários-mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado;
  • Ter exercido atividade remunerada por, pelo menos, 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado;
  • Ter seus dados do ano-base 2023 corretamente informados pelo empregador no eSocial.

Pagamento

O pagamento do PIS, para trabalhadores do setor privado, é feito pela Caixa por crédito em conta Caixa, para quem tem conta corrente, conta poupança ou conta digital; ou por crédito via aplicativo Caixa Tem, em conta poupança social digital, aberta automaticamente pela Caixa.

Para trabalhadores não correntistas, o pagamento poderá ser feito em agências, casas lotéricas, autoatendimento, Caixa Aqui e demais canais de pagamento oferecidos pela Caixa.

No Banco do Brasil, o pagamento do Pasep, para funcionários públicos, será realizado prioritariamente por crédito em conta bancária, transferência via TED, via Pix ou presencialmente nas agências.

R7


Inadimplência das empresas brasileiras atinge recorde de 8,4 milhões de CNPJs negativados até setembro de 2025

 


A inadimplência das empresas brasileiras bateu recorde em setembro de 2025, com 8,4 milhões de CNPJs negativados, segundo a Serasa Experian. É o maior número da série histórica, com dívidas que somam mais de R$ 200 bilhões.

Do total de inadimplentes, 7,95 milhões são micro, pequenas e médias empresas, sendo 20% MEIs (Microempreendedores Individuais). A dívida média por empresa chegou a R$ 24.074,50, alta de 9,5% em relação a setembro de 2024. Já o valor médio por conta atrasada é de R$ 3.331,30, montante que pesa especialmente no caixa dos pequenos negócios.

De acordo com a economista-chefe da Serasa, Camila Abdelmalack, o resultado reflete um ambiente de juros elevados e a desaceleração do crédito no segundo semestre. “Esse cenário afeta tanto a estrutura de custos quanto a receita das empresas”, afirmou ao Poder 360.

Por setor

O setor de serviços lidera as negativações (54,7%), seguido pelo comércio (33,2%). Nas dívidas negativadas, serviços também aparecem em primeiro (32,1%), à frente de bancos e cartões (19,5%).

Por região

Regionalmente, o Sudeste concentra o maior número de empresas no vermelho (4,5 milhões), seguido por Sul (1,3 milhão), Nordeste (1,2 milhão), Centro-Oeste (729 mil) e Norte (499 mil).

Abdelmalack avalia que, após forte expansão do crédito em 2024, os credores ficaram mais restritivos diante da alta inadimplência. Micro e pequenas empresas, com menos acesso a instrumentos financeiros, têm mais dificuldade para renegociar dívidas. Além disso, a economista destaca o enfraquecimento da atividade econômica e problemas de gestão financeira como fatores que agravam o cenário.

Com informações de Poder 360

Mundo Tiroteio em universidade dos EUA mata dois estudantes e deixa nove feridos em estado grave


 















Um ataque a tiros no campus da Universidade Brown, em Providence, nos Estados Unidos, deixou dois estudantes mortos e outras nove pessoas feridas em estado crítico nesse sábado (13), segundo informações das autoridades locais. O tiroteio ocorreu nas proximidades de um prédio de engenharia, na região leste da universidade.

De acordo com o prefeito de Providence, as vítimas fatais eram estudantes da instituição. O suspeito é um homem vestido de preto, que fugiu do local logo após o ataque e ainda não teve a identidade revelada. “Estamos usando todos os recursos possíveis para localizar esse indivíduo”, afirmou o vice-chefe da polícia local, Tim O’Hara, durante coletiva de imprensa.

Equipes das polícias da Universidade Brown e da cidade de Providence seguem mobilizadas na área, que permanece parcialmente isolada. A universidade é uma instituição privada de pesquisa e integra o grupo das mais antigas dos Estados Unidos, o que ampliou a repercussão nacional do caso.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nas redes sociais que foi informado sobre o ataque e confirmou a presença do FBI nas investigações. “Que Deus abençoe as vítimas e suas famílias”, escreveu o republicano em publicação compartilhada também pela conta oficial da Casa Branca.

Com informações da CNN

Navios com 11 milhões de barris de petróleo estão parados na Venezuela após apreensão de petroleiro pelos EUA


 














As exportações de petróleo da Venezuela sofreram uma queda acentuada após os Estados Unidos apreenderem um petroleiro e ampliarem sanções contra empresas e navios envolvidos no comércio com o país, segundo análise da Reuters.

Cerca de 11 milhões de barris de petróleo e combustíveis permanecem retidos em águas venezuelanas, parte deles em navios já sancionados por Washington por ligações com o Irã e a Rússia.

Desde a apreensão, apenas petroleiros fretados pela americana Chevron — que tem autorização do governo dos EUA para operar em joint ventures na Venezuela — conseguiram transportar petróleo venezuelano em águas internacionais.

O navio apreendido, o Skipper, levava 2 milhões de barris destinados a Cuba, mas havia transferido apenas 50 mil antes de seguir rumo à Ásia. De acordo com autoridades, esse petróleo costuma ser revendido à China para gerar recursos ao regime cubano. O Skipper integra uma rede de transporte ligada à Venezuela, Cuba, Irã e Rússia.

O governo dos EUA afirmou que o navio era usado para driblar sanções e indicou que novas apreensões podem ocorrer. A ação, a primeira desse tipo desde a imposição das sanções em 2019, elevou as tensões entre Washington e Caracas e ocorre em meio a declarações do presidente Donald Trump sobre a possibilidade de uma intervenção na Venezuela.

Segurança pública ultrapassa economia entre maiores preocupações dos brasileiros, diz pesquisa Datafolha; saúde lidera


 














A violência voltou a se destacar como uma das principais preocupações dos brasileiros. Uma nova pesquisa do Datafolha, divulgada neste sábado (13), revela que 16% da população apontam a segurança pública como o problema mais grave do país, ficando atrás apenas da saúde, citada por 20% dos entrevistados, liderando a lista.

A economia, que até abril liderava as preocupações de 22% das pessoas ouvidas, caiu para a terceira posição, com 11%.

Imagem: reprodução/Folha de S. Paulo

O levantamento foi realizado presencialmente entre os dias 2 e 4 de dezembro, com 2.002 participantes distribuídos em 113 municípios, e apresenta margem de erro de dois pontos percentuais.

Ao longo da gestão Lula 3, o Datafolha mostra que a saúde se mantém como uma preocupação constante e dominante, oscilando entre 20% e 22% da população. Já a economia, que chegou a liderar em março de 2024 com cerca de 22%, perdeu força ao longo do segundo semestre, fechando dezembro próximo a 10% ou 11%.

Investigações da PF irritam centrão e escalam tensão entre Congresso, Planalto e STF


 














O avanço de operações da Polícia Federal sobre suspeitas de desvios de recursos públicos ampliou o desgaste entre o Congresso Nacional, o governo Lula e o STF. Lideranças do centrão veem direcionamento político nas investigações, sobretudo nas apurações envolvendo emendas parlamentares, e já sinalizam possível retaliação em votações decisivas no fim do ano legislativo.

O estopim mais recente foi a operação Transparência, deflagrada na sexta-feira (12), que cumpriu mandados contra assessores ligados ao ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). Autorizada pelo ministro Flávio Dino, a ação aprofundou o mal-estar entre parlamentares e o Supremo, especialmente após decisões que apertaram regras de transparência e execução das emendas ao Orçamento.

O incômodo se estende a investigações envolvendo o Banco Master e o Grupo Fit, cujos empresários mantêm relação com figuras influentes do centrão. PP e União Brasil anteciparam o desembarque do governo, alegando uso político de apurações e vazamentos para desgastar parlamentares às vésperas do calendário eleitoral.

O clima piorou ainda mais após o STF determinar a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP), contrariando decisão da Câmara. Deputados veem risco de enfraquecimento do Legislativo e temem que o entendimento de cassação automática passe a ser aplicado a outros casos. Com novos julgamentos sobre emendas previstos para 2026, a tensão entre os Poderes promete seguir em alta.

Com informações da Folha de S.Paulo

STF recebeu proposta de código de conduta após desgaste com ministros

 


O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu, em outubro deste ano, uma proposta formal para a criação de um Código de Conduta voltado aos seus ministros. O documento, intitulado “A Responsabilidade pela Última Palavra”, foi elaborado pela Fundação FHC e entregue pessoalmente ao presidente da Corte, Edson Fachin, logo após sua posse, além de ter sido encaminhado aos demais ministros por e-mail e correio.

A proposta defende regras claras sobre deveres éticos, imparcialidade judicial, transparência de rendimentos, conduta pública e quarentena institucional para ex-ministros. Segundo a Fundação FHC, a adoção do código é necessária diante da perda de confiança social no tribunal. “A redução da confiança no Tribunal pode afetar sensivelmente sua capacidade de cumprir sua missão institucional”, afirma o texto.

O debate ganhou força após revelações envolvendo ministros da Corte. Entre os episódios citados está a viagem do ministro Dias Toffoli a Lima, no Peru, em um jatinho com advogado ligado a investigado do Banco Master, dias antes de impor sigilo máximo às investigações. Também veio à tona um contrato milionário firmado entre o Banco Master e o escritório da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes.

Dentro do STF, Edson Fachin é um dos principais defensores da criação do Código de Conduta e trabalha em uma proposta inspirada no modelo do Tribunal Constitucional Federal da Alemanha, que impõe regras sobre palestras, eventos privados e divulgação de remunerações. Segundo a assessoria do Supremo, o texto ainda não tem data para ser pautado, mas está em negociação interna entre os ministros.

Com informações do Poder360


Caso Zambelli expõe impasse entre Câmara e STF e leva Hugo Motta a buscar saída jurídica


 















O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), acionou neste domingo (14) a área jurídica da Casa para avaliar como reagir à decisão do STF que determinou a perda imediata do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). A medida ocorre após o plenário da Câmara não alcançar os votos necessários para cassar a parlamentar, mesmo após duas condenações criminais definitivas.

Diante do impasse, Motta avalia consultar formalmente o Supremo para esclarecer a quem cabe a palavra final sobre a cassação de deputados federais: ao Legislativo ou à Corte. Zambelli é considerada foragida da Justiça brasileira desde junho e está presa na Itália, onde aguarda o andamento de um processo de extradição.

Mesmo com a decisão do plenário, o ministro Alexandre de Moraes decretou a perda do mandato, argumento referendado pela maioria do STF. Segundo a Corte, condenações criminais transitadas em julgado suspendem automaticamente os direitos políticos, o que impediria o exercício de mandato eletivo e autorizaria a convocação imediata do suplente.

O caso reacende um debate antigo entre os Poderes. Situações semelhantes ocorreram nos episódios envolvendo os ex-deputados Natan Donadon, Paulo Maluf e Paulo Feijó, quando o STF passou a defender que condenações em regime fechado tornam a cassação automática, sem necessidade de votação em plenário — entendimento que agora volta ao centro da crise institucional.

Com informações da CNN

domingo, 14 de dezembro de 2025

Metade dos paranaenses reduziu gastos em 2025. Viagens e TV a cabo lideram cortes


 














Metade dos paranaenses reduziu gastos em 2025, número inferior ao registrado no ano anterior, quando 70% haviam cortado despesas. A mudança representa uma queda de 20% na necessidade de redução de consumo, indicando maior estabilidade orçamentária. . É o que revela a nova edição da pesquisa “Retrato Econômico do Paraná”, realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seção Paraná (IEPTB/PR), que representa os Cartórios de Protesto do estado. O levantamento entrevistou 918 pessoas em todas as mesorregiões do estado,  entre 7 e 10 de novembro de 2025.

Os principais cortes dos paranaenses neste ano foram em viagens ou planejamento de viagens  (18%), o cancelamento de TV por assinatura ou streaming (15%) e a diminuição de gastos com restaurantes, bares e cinemas (12%).

Entre os maiores medos expressamente indicados pelos entrevistados estão perder o emprego/ficar sem renda, preocupação mencionada por 32% dos paranaenses. Em segundo lugar aparece o medo de acumular muitas dívidas e não conseguir pagá-las (19%). Na sequência, figuram o medo de não ter poder aquisitivo para comprar itens essenciais (17%).

A pesquisa “Retrato Econômico do Paraná” foi realizada presencialmente em todas as mesorregiões do Estado entre 7 e 10 de novembro de 2025, com 918 entrevistados em Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Curitiba, Francisco Beltrão, Guarapuava, Irati, Londrina, Ponta Grossa e Umuarama.

O Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seção Paraná (IEPTB/PR) representa os 177 Cartórios de Protesto do Estado e atua na promoção de estudos e ações voltadas ao desenvolvimento, modernização e fortalecimento da atividade de protesto como instrumento de segurança jurídica, cidadania e estímulo à adimplência.

Com aumento de impostos, carga tributária bate recorde histórico em 2024 e alcança maior nível em mais de duas décadas


 














A carga tributária brasileira registrou em 2024 o maior nível da série histórica iniciada em 2002, impulsionada pelo aumento de impostos em todos os níveis de governo — federal, estadual e municipal, aponta a Secretaria da Receita Federal. Em 2024, o peso dos tributos no Produto Interno Bruto (PIB) subiu dois pontos percentuais em relação a 2023 e atingiu um novo recorde, mantendo o país no patamar mais elevado em mais de duas décadas.

O crescimento da carga reflete elevações em tributos como PIS/Cofins, ICMS, IPI e IRRF, além da reversão de desonerações e do fim de subsídios, que impulsionaram a arrecadação. Esse aumento acontece mesmo com mudanças metodológicas adotadas pela Receita, que excluíram contribuições ao FGTS e ao Sistema S do cálculo, adotando práticas alinhadas a padrões internacionais

Imagem: reprodução/g1

Principais números

  • A carga tributária bruta total — soma de tributos pagos sobre a riqueza produzida no país (PIB) por União, estados e municípios — chegou a 32,2% do PIB em 2024, o maior patamar desde 2002, com alta de cerca de 2 pontos percentuais em relação a 2023.

  • Pela metodologia anterior de cálculo, a carga tributária teria atingido 34,1% do PIB, também um recorde histórico.

  • O crescimento da arrecadação foi puxado principalmente pelo aumento de tributos sobre bens e serviços, e também por maiores receitas de impostos como IRRF e IPI, além da reoneração de combustíveis.

Relembre outros aumentos de impostos desde o início do governo Lula:

  • Tributação de fundos exclusivos, os “offshores”;
  • Mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados;
  • Tributação das bets;
  • Imposto sobre encomendas internacionais (taxa das blusinhas);
  • Reoneração gradual da folha de pagamentos;
  • Fim de benefícios para o setor de eventos (Perse);
  • Aumento do IOF sobre crédito e câmbio.

Com informações de g1

l Brasil entra no ranking dos 10 países mais perigosos do mundo em 2025


 














O Brasil aparece entre os dez países mais perigosos do mundo em 2025, segundo o índice global de conflitos divulgado nesta quinta-feira pela ONG ACLED (Armed Conflict Event Location and Data Project). O levantamento coloca o país na 7ª posição do ranking, ao lado de nações marcadas por instabilidade extrema, guerras ou domínio de grupos armados, como Palestina, Síria e Mianmar.

Além do Brasil, outros três países latino-americanos figuram na lista: México (4º), Equador (6º) e Haiti (8º). O estudo leva em conta quatro indicadores principais — número de mortes, risco para civis, alcance geográfico dos conflitos e quantidade de grupos armados ativos. No caso brasileiro, o destaque negativo é a disputa territorial entre facções criminosas, especialmente em grandes centros urbanos.

A ACLED aponta que a violência no Brasil está ligada à atuação de organizações criminosas fortemente armadas, que desafiam o Estado em diversas regiões. Um exemplo citado foi uma grande operação policial no Rio de Janeiro, em outubro, contra o Comando Vermelho, que resultou em mais de 120 mortes. Situações semelhantes também impulsionaram a escalada da violência no Equador e no Haiti, onde gangues se aproveitam da fragilidade institucional.

Para a analista sênior da ACLED, Sandra Pellegrini, o envio massivo de forças de segurança pode até reduzir a violência no curto prazo, mas tende a agravar o problema a médio e longo prazo. Segundo ela, a militarização da segurança pública fragmenta facções, intensifica disputas internas e aumenta o risco de abusos. Ainda assim, políticas de “tolerância zero” seguem ganhando apoio popular e pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos, para o enfrentamento ao crime organizado.

Veja o ranking dos 10 países mais perigosos do mundo em 2025, segundo ACLED

  1. Palestina (mesma posição de 2024)
  2. Mianmar (mesma posição de 2024)
  3. Síria (mesma posição de 2024)
  4. México (mesma posição de 2024)
  5. Nigéria (mesma posição de 2024)
  6. Equador (subiu 36 posições em comparação com 2024)
  7. Brasil (desceu 1 posição em comparação com 2024)
  8. Haiti (subiu 3 posições em comparação com 2024)
  9. Sudão (mesma posição de 2024)
  10. Paquistão (subiu 2 posições em comparação com 2024)

Com informações da CNN

FAB compra sensor infravermelho de R$ 7,2 milhões para avião espião.


 














A Força Aérea Brasileira (FAB) vai comprar um sensor infravermelho Wescam MX-15, avaliado em R$ 7,2 milhões, para equipar uma aeronave de espionagem e monitoramento. O equipamento, adquirido nos EUA pela Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington, é considerado um dos mais avançados do mundo para missões secretas de vigilância.

O MX-15 combina até seis sensores simultâneos e oferece imagens em alta definição, com câmeras eletro-ópticas e infravermelhas, recursos para baixa luminosidade, modo de pseudo-cor, HD SWIR e um rastreador de vídeo avançado. O sistema pode ser usado em aviões, helicópteros, drones e aeróstatos.

O sensor será instalado no R-99, modelo Embraer EMB 145RS, utilizado pela FAB em operações de reconhecimento, monitoramento remoto e mapeamento. O jato, operado pelo 2º/6º GAv, em Anápolis (GO), apoia ações de vigilância na Amazônia.

Segundo a FAB, o novo equipamento reforçará o combate ao tráfico de drogas, a prevenção ao desmatamento e o controle do espaço aéreo, garantindo maior capacidade de detectar aeronaves e atividades ilegais na região..

Bolsonaristas criticam Trump após EUA retirarem Moraes da Lei Magnitsky


 













Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiram com críticas duras e tom de frustração à decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sanções da Lei Magnitsky. A revogação também beneficiou a esposa do magistrado, Viviane Barci de Moraes, e a Lex Institute, empresa ligada à família do ministro. Moraes havia sido sancionado em julho, sob acusações de autorizar prisões arbitrárias e restringir a liberdade de expressão no Brasil.

Com o recuo do governo americano, parlamentares bolsonaristas passaram a direcionar críticas diretamente ao ex-presidente Donald Trump, apontando uma suposta negociação com o governo brasileiro. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a decisão com “pesar” e afirmou que o Brasil perdeu uma “janela de oportunidade”. Já Maurício Marcon (PL-RS) foi mais incisivo e falou em “traição”, afirmando que Trump agiu sob a lógica do “America First”.

Outros aliados reforçaram o tom de decepção. Carlos Jordy (PL-RJ) disse que a direita errou ao depositar expectativas em um líder estrangeiro e classificou a decisão como uma lição política. Rodrigo Valadares (União-SE) afirmou que “o sistema se fechou em si” e elogiou o esforço de Eduardo Bolsonaro para pressionar autoridades internacionais. Em posição mais moderada, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, agradeceu o apoio anterior de Trump, mas ressaltou que a disputa política deve ser resolvida internamente.

Na base governista, a revogação foi comemorada como vitória diplomática do governo Lula. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que a decisão fortalece a democracia e a soberania nacional, enquanto a ministra Gleisi Hoffmann atribuiu o recuo à atuação direta de Lula junto aos EUA. Para a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a retirada de Moraes da lista desmonta uma das últimas apostas da família Bolsonaro para pressionar o país por anistia.

Com informações da CNN

Haddad admite: pode abandonar Fazenda para ajudar Lula em 2026.


 












O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que pode deixar o cargo para se dedicar à campanha de reeleição de Lula em 2026. Em entrevista ao jornal O Globo, ele disse ter comunicado ao presidente que pretende atuar diretamente na elaboração do programa eleitoral e na articulação política, descartando disputar cargos.

Segundo Haddad, Lula recebeu a proposta de forma amistosa: “Ele falou: ‘Haddad, você vai colaborar da maneira que preferir. Qualquer decisão que você tome eu vou respeitar’”. O ministro reforçou que não pretende concorrer a nenhum cargo, nem mesmo em São Paulo, onde seu nome chegou a ser cogitado para Senado ou governo estadual.

Haddad afirmou que sua prioridade é contribuir para um ano eleitoral tranquilo, sem tensão, e garantir que a eleição de 2026 seja de “bom nível”. Ele também disse não ter definido data de saída da Fazenda, que será decidida junto a Lula conforme o calendário eleitoral avance.

O ministro ressaltou ainda que seu objetivo é apoiar a estratégia do PT, ajudando na construção do plano de governo e fortalecendo a campanha do presidente, sem buscar protagonismo pessoal ou cargos.

Geral VENEZUELA: Guarda Nacional de Maduro cometeu crimes contra humanidade, aponta investigação da ONU.

 


A Guarda Nacional Bolivariana (GNB) da Venezuela cometeu graves violações de direitos humanos e crimes contra a humanidade ao longo de mais de uma década, segundo relatório divulgado por uma Missão de Apuração de Fatos da ONU.

O documento aponta que a GNB esteve envolvida em detenções arbitrárias, violência sexual, tortura, repressão de protestos e perseguição política sistemática desde 2014, sob o regime de Nicolás Maduro. As vítimas, segundo a ONU, eram escolhidas por serem opositoras — ou percebidas como opositoras — ao governo.

“A repressão coordenada contra críticos do regime persiste há mais de dez anos”, afirmou Marta Valinas, chefe da missão.

O relatório também destaca o papel da GNB na operação “toc-toc”, realizada após as eleições de 2024, quando agentes realizaram batidas repentinas em casas de críticos, atingindo inclusive moradores de áreas pobres.

A publicação ocorre em meio ao aumento da tensão entre Estados Unidos e Venezuela, após o presidente americano, Donald Trump, voltar a mencionar a possibilidade de intervenção militar, sob o argumento de combater o tráfico de drogas. Maduro acusa Washington de tentar derrubá-lo para controlar as reservas de petróleo do país.

Integrantes do regime venezuelano rejeitaram as conclusões, classificando relatórios anteriores da ONU como “repletos de falsidades”.

Com informações de CNN Brasil


Trump volta a ameaçar Venezuela com operações por terra: ‘vai começar a acontecer’


 














O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a afirmar, em pronunciamento no Salão Oval, que o governo americano deve iniciar ações terrestres na Venezuela. “Vai começar a acontecer”, disse.

Trump afirmou que as operações não seriam apenas contra o país, mas contra grupos que, segundo ele, atuam no narcotráfico. “Estamos falando de pessoas horríveis que trazem drogas e matam nosso povo”, declarou. Na quinta-feira (11), o presidente já havia dito que ações terrestres ocorreriam “muito em breve”.

O governo venezuelano reagiu, classificando as apreensões recentes como “roubo flagrante” e “ato de pirataria internacional”. Caracas acusa Washington de usar o combate ao narcotráfico como pretexto para tentar derrubar Nicolás Maduro e se apropriar das reservas de petróleo do país.

Desde agosto, os EUA reforçaram a presença militar no Caribe, com mais de 15 mil soldados e cerca de 12 navios. Segundo o governo americano, ao menos 22 ataques já foram realizados contra embarcações ligadas ao tráfico de drogas, resultando em mais de 80 mortes.

Apesar de o governo dos EUA ter elaborado diferentes cenários de intervenção, incluindo ações contra Maduro e o controle de campos petrolíferos, Trump demonstrava cautela quanto a uma operação direta. Ainda assim, ele autorizou ações secretas e não descartou ampliar os ataques para alvos dentro da Venezuela.

Na quarta-feira, a Guarda Costeira dos EUA apreendeu um navio petroleiro utilizado por Venezuela e Irã para transportar petróleo sob sanções internacionais. A informação foi confirmada pela procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, que divulgou imagens da operação.

Com informações de Estadão e Associated Press

Política Prazo do STF encurrala Hugo Motta e acelera decisão sobre mandato de Zambelli


 
















O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), entrou sob forte pressão após ser oficialmente notificado, da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). O despacho fixou prazo de 48 horas para a diplomação do suplente e foi confirmado por unanimidade pela Primeira Turma da Corte, ampliando o desgaste entre Judiciário e Legislativo.

A decisão ocorre menos de um dia depois de o plenário da Câmara rejeitar a cassação de Zambelli, ao não alcançar maioria absoluta. Moraes considerou o ato da Casa nulo e reafirmou a condenação da deputada a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do CNJ. O episódio acirrou a reação da oposição, que acusa o STF de invadir competências do Congresso, enquanto governistas comemoram a medida.

Zambelli está presa na Itália desde julho, para onde fugiu após a condenação, e corre risco de extradição. Apesar de ter se licenciado do mandato por meses, a deputada acumula faltas, o que abre a possibilidade de perda do cargo por via administrativa, alternativa que vinha sendo avaliada por Hugo Motta após o plenário preservar o mandato.

Com a determinação do STF, porém, o presidente da Câmara vê seu espaço de manobra reduzido. O suplente da vaga é Adilson Barroso (PL-SP), que já exerceu o mandato em outras ocasiões e pode reassumir sem necessidade de nova posse em plenário, bastando a comunicação formal da Presidência da Casa.

Com informações da CNN