segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Trump oferece saída ‘com vida’ para Maduro deixar Venezuela, mas ditador faz exigências


 













O governo dos Estados Unidos, sob comando de Donald Trump, ofereceu ao ditador venezuelano Nicolás Maduro (e a seus familiares mais próximos) uma saída pacífica da Venezuela, com garantia de segurança, caso aceitasse deixar o país imediatamente.

A oferta, segundo um relatório do jornal norte-americano Miami Herald, surgiu numa ligação realizada em 16 de novembro.

Durante o diálogo, Maduro teria apresentado como condição para aceitar a oferta a preservação do controle sobre as Forças Armadas venezuelanas, além de exigir anistia ampla para si e para aliados apontados como cúmplices de crimes atribuídos ao regime.

A Casa Branca, no entanto, rejeitou tais exigências imediatamente, rejeitando assim qualquer tipo de impunidade.

Com o fracasso das negociações, os Estados Unidos endureceram a pressão sobre Caracas.

Trump declarou que o espaço aéreo venezuelano deveria ser considerado “fechado na sua totalidade”, numa tentativa de isolar o regime politicamente e aumentar o custo da permanência de Maduro no poder.

Onda de calor atinge o Paraná e temperatura chega a 38°C

 


O Paraná registrou temperaturas extremas neste final de semana, com os termômetros alcançando até 38°C em algumas regiões segundo o Simepar. O noroeste do estado foi a área mais atingida pelo calor intenso, com marcas entre 37°C e 38°C, enquanto a maioria das cidades paranaenses registrou temperaturas acima dos 30°C.

De acordo com o órgão meteorológico, a formação de um sistema de baixa pressão sobre a Argentina cria condições favoráveis para pancadas de chuva acompanhadas de raios, principalmente nas regiões Sul e Leste do estado a partir deste domingo (30).

Para a segunda-feira (01), o Simepar prevê que as instabilidades ganharão força, elevando o risco de tempestades em várias áreas paranaenses. As temperaturas devem sofrer leve declínio, mas permanecerão altas para o período, com máximas acima de 23°C na maior parte do estado e continuando acima dos 30°C no noroeste.

Dono de carro de luxo mata vigilante por vaga de estacionamento


 














O vigilante Dhemis Augusto Santos, 35 anos, foi morto a tiros após uma discussão sobre estacionamento irregular no shopping da 203 Sul, em Palmas (TO). De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime foi registrado por câmeras de segurança e aconteceu quando o profissional orientou o motorista de um carro de luxo a retirar o veículo de local proibido.

Testemunhas relataram que, após a advertência do vigilante, o condutor sacou uma arma e efetuou um disparo que atingiu Dhemis na região abdominal. A vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Hospital Geral de Palmas, mas não resistiu aos ferimentos.

Equipes da Polícia Militar e da Divisão de Homicídios localizaram o endereço do suspeito e encontraram o veículo utilizado na fuga estacionado na garagem da residência. No entanto, o autor do crime não estava no local e segue foragido. O caso permanece sob investigação da Polícia Civil para apuração completa das circunstâncias e captura do responsável.

Governo Lula reduz projeção do salário mínimo de 2026 para R$ 1.627


 












O governo federal revisou para baixo a estimativa do salário mínimo de 2026. A projeção caiu de R$ 1.631 para R$ 1.627, segundo atualização enviada pelo Ministério do Planejamento ao Congresso.

A redução reflete o comportamento da inflação, que vem subindo menos que o esperado. Como o INPC — índice usado para calcular o reajuste — deve fechar o ano abaixo da estimativa inicial, o aumento do mínimo também será menor.

Se o novo valor se confirmar, o salário mínimo de 2026 terá alta de cerca de 7,2% sobre o piso atual (R$ 1.518).

O valor final deve ser conhecido nos próximos dias, após a divulgação oficial do INPC. A diferença, porém, não deve ser significativa em relação à projeção de R$ 1.627.

A fórmula de correção considera:

  • a inflação acumulada em 12 meses até novembro (INPC);

  • o crescimento do PIB.

Pelas regras do arcabouço fiscal, o reajuste não pode ultrapassar 2,5% acima da inflação.

Com informações de g1

Brasil é a sexta economia mais endividada da América Latina, mostra FMI; veja ranking


 














O Brasil aparece como a sexta economia mais endividada da América Latina e Caribe, segundo dados atualizados do FMI (Fundo Monetário Internacional). A instituição estima que a dívida bruta do governo geral brasileiro alcance 92% do PIB em 2025, patamar superior ao de todos os grandes emergentes da região.

Na comparação regional, o Brasil fica atrás apenas de economias que enfrentam desequilíbrios fiscais mais acentuados, como Venezuela, Dominica, Barbados, São Vicente e Granadinas e Bolívia.

Ranking – Dívida Bruta (% do PIB) na América Latina e Caribe (2025, FMI)

  1. Venezuela – 138,46%
  2. Dominica – 97,78%
  3. Barbados – 97,73%
  4. São Vicente e Granadinas – 93,55%
  5. Bolívia – 92,40%
  6. Brasil – 92,04%
  7. El Salvador – 87,87%
  8. Suriname – 86,59%
  9. Bahamas – 79,39%
  10. Santa Lúcia – 73,63%

O nível brasileiro supera com folga a média regional, estimada pelo FMI em cerca de 71% do PIB, e consolida a posição do país entre as economias mais alavancadas do continente.

O cálculo do FMI segue o GFSM 2014 (Government Finance Statistics Manual), padrão global de estatísticas fiscais. Esse método amplia o escopo da dívida bruta ao incorporar todos os passivos do governo geral, independentemente do tratamento contábil adotado localmente.

Isso inclui títulos públicos, empréstimos, contas a pagar e outras obrigações que impactam a solvência do setor público.

A padronização é essencial porque cada país utiliza práticas próprias na apuração da dívida — algumas mais restritas, outras mais abrangentes.

Ao uniformizar definições, o FMI permite que os dados sejam comparáveis entre países, reduzindo distorções metodológicas e garantindo que rankings ou análises regionais reflitam diferenças reais de endividamento, e não apenas diferenças de cálculo.

CNN Brasil

Com meses de atraso, Congresso deve avançar com Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 nesta semana


 













O Congresso Nacional deve finalmente avançar nesta semana na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, após meses de paralisação no calendário orçamentário. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) marcou para terça-feira (2) a análise do parecer do relator, Domingos Neto (PSD-CE). A expectativa é de votação em sessão do Congresso na quarta (3).

O avanço ocorre após sucessivos adiamentos motivados por impasses políticos e pela dependência de votações fiscais consideradas essenciais pelo governo.

A LDO define prioridades, metas e a base da Lei Orçamentária Anual (LOA), influenciando gastos obrigatórios, investimentos e programas sociais.

O atraso pressiona o planejamento do Executivo e repete o cenário do ano anterior, ampliando críticas ao desgaste do processo orçamentário. A aprovação nesta semana abriria caminho para a fase final da negociação da LOA de 2026, permitindo ajustes nas estimativas de receitas e parâmetros macroeconômicos.

Nos bastidores, integrantes da CMO afirmam que o clima político está mais favorável, com esforço do governo para acelerar pautas fiscais e pressão do Congresso por uma definição.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, condicionou o avanço da LDO à aprovação de medidas que reduzam gastos tributários — entre elas, o projeto que aplica corte linear em benefícios fiscais, considerado crucial para o cumprimento das metas do arcabouço fiscal.

Se o calendário for mantido, deputados e senadores devem concluir ainda nesta semana um dos principais entraves da agenda orçamentária.

Com informações de CNN Brasil

Diagnóstico de Alzheimer de Heleno é de 2025, e não de 2018, diz defesa


 















A defesa do general Augusto Heleno informou ao ministro Alexandre de Moraes que é incorreta a informação de que o ex-ministro teria recebido diagnóstico de Alzheimer em 2018. Segundo os advogados, o diagnóstico definitivo ocorreu em janeiro de 2025, após primeiros sinais de falhas de memória registrados no fim de 2022.

A manifestação foi enviada após Moraes determinar que a defesa apresentasse, em cinco dias, os documentos médicos que comprovem o quadro clínico. Os laudos revelados durante a semana mostram exames, consultas e evolução da doença entre 2022 e 2025, incluindo o parecer que confirma demência mista (Alzheimer e demência vascular).

A defesa diz que a referência a 2018 foi um equívoco decorrente da própria condição de Heleno durante o exame de corpo de delito. Os advogados anexaram uma planilha com registros médicos de 2000 a novembro de 2025 e reiteraram que o regime fechado pode agravar irreversivelmente o estado de saúde do general.

Ao final, a defesa pede que Heleno cumpra prisão domiciliar, em caráter humanitário e com urgência.

Com informações de Correio Braziliense

Em clima de confronto, Venezuela exibe poder militar após ofensiva dos EUA no Caribe


 













A escalada de tensão entre Washington e Caracas ganhou novos capítulos nos últimos dias, com o regime de Nicolás Maduro intensificando demonstrações militares em resposta às ações dos Estados Unidos no Caribe. Após Donald Trump afirmar que o espaço aéreo venezuelano deve ser tratado como “totalmente fechado”, o chavismo reagiu classificando a fala como uma “ameaça colonialista”, enquanto divulgava vídeos de caças em voos rasantes, manobras navais e exercícios com munição real.

A estratégia de Maduro, segundo especialistas, busca amplificar a imagem de força das Forças Armadas venezuelanas, apesar de suas limitações conhecidas. Análises de imagens de satélite e vídeos publicados pelo próprio regime mostram atividades coordenadas desde o início de setembro, num claro esforço para projetar prontidão diante de uma eventual operação americana. Do lado dos EUA, houve resposta imediata: aeronaves de reconhecimento, jatos de ataque e até um bombardeiro participaram de uma demonstração militar no Caribe na quinta-feira (27).

Caracas, centro do poder chavista, também passou a receber reforços adicionais. Barreiras de concreto foram instaladas ao longo da rodovia Caracas–La Guaira, único corredor terrestre que conecta a capital ao litoral. A rota, considerada estratégica para qualquer hipotética ofensiva, aparece em novas imagens com obstáculos antiveículos posicionados em pontos de estrangulamento, o que especialistas interpretam como um movimento de defesa antecipada da cidade.

Em pronunciamento recente, Maduro falou em um “plano de defesa total” para Caracas e La Guaira, detalhando possíveis posições de armamento e sistemas de vigilância “rua por rua”. Para analistas, apesar da superioridade militar dos EUA, o regime vê o conflito como uma ameaça existencial e age para mostrar que está preparado para prolongar o embate – mesmo que o custo interno seja alto.

Com informações da CNN

Brasil vira alvo de críticas após COP30 ao adotar medidas que contradizem discurso climático


 












Logo depois de assumir o comando da COP30, o Brasil passou a enfrentar desgaste internacional ao sancionar medidas internas vistas como contrárias ao discurso de transição energética. O país apresentará, em 2026, um plano para orientar a transição dos combustíveis fósseis e o combate ao desmatamento, mas a coordenação já nasce pressionada: na semana seguinte à conferência, o governo prorrogou o uso do carvão até 2040 e o Congresso derrubou vetos ao novo marco de licenciamento ambiental, reacendendo dúvidas sobre a liderança brasileira na agenda climática.

A COP30 aprovou o chamado Mecanismo de Belém, que orienta uma transição global justa e prevê cooperação internacional, recursos e requalificação de trabalhadores de regiões dependentes de combustíveis fósseis. Também houve promessa de triplicar os fundos para adaptação climática até 2035. Mas o Brasil enfrentou resistência ao tentar inserir nas decisões formais um roteiro global para transição dos fósseis — movimento puxado por Lula e Marina Silva, mas criticado por negociadores que temeram politização excessiva e perda de neutralidade da presidência brasileira.

As decisões domésticas ampliaram o desgaste. A prorrogação das usinas a carvão contrariou o Ministério do Meio Ambiente e deve custar até R$ 107 bilhões aos consumidores até 2040, segundo o Instituto Arayara. Já o novo licenciamento ambiental, flexibilizado após queda de 63 vetos no Congresso, reacendeu alertas de inconstitucionalidade e risco às metas climáticas. Especialistas lembram que o STF já reconheceu o Acordo de Paris como tratado de direitos humanos, o que permite contestar leis internas que enfraqueçam a política climática nacional.

Entre pressões políticas e obrigações climáticas, o governo tenta equilibrar segurança energética, empregos e compromissos internacionais. Para ambientalistas, porém, a manutenção do carvão e o afrouxamento do licenciamento colocam em xeque a credibilidade do país enquanto líder global da transição. Caberá ao Brasil construir, até 2026, o “mapa do caminho” da COP30 — enquanto tenta resolver contradições internas que desafiam seu próprio discurso climático.

Com informações do Poder 360

Política Dirceu reaparece, mira 2026 e diz que direita “não se livrará” de Bolsonaro


 














Mesmo prestes a completar 80 anos, José Dirceu segue ativo nos bastidores e voltou a assumir papel central na articulação do PT para a campanha de reeleição de Lula. Em entrevista, o ex-ministro — condenado no mensalão e preso novamente na Lava Jato, mas hoje com sentenças anuladas — afirmou que a direita não conseguirá escapar da influência de Jair Bolsonaro, mesmo com o ex-presidente alvo de processos e ataques constantes da esquerda. Dirceu voltou a defender que nenhum candidato do campo conservador terá maioria se defender anistia ao ex-chefe do Executivo.

Para o histórico operador político petista, o bolsonarismo continuará sendo um ator decisivo no jogo eleitoral e precisará “resolver seus dilemas internos”. Ele também prevê que Tarcísio de Freitas será pressionado pela elite política a disputar a Presidência, numa tentativa de apresentar alternativa competitiva contra Lula, embora admita que o governador paulista ainda evita confrontos diretos com o Planalto.

Dirceu, cassado em 2005 e com histórico de prisões por corrupção, tenta agora reconstruir sua projeção política e disputará uma vaga de deputado federal em 2026. O petista afirma que trabalha na elaboração de um novo programa estratégico para o partido, voltado a moldar as próximas décadas do PT e preparar o que chama de “pós-Lula”.

Entre as propostas defendidas por ele está a criação de um ministério exclusivo para segurança pública — pauta que o próprio PT evitou durante anos — e a reorganização interna da sigla. Para Dirceu, o futuro da legenda depende de uma reconstrução profunda e de manter Lula no centro da disputa nacional.

Com informações do Estadão

domingo, 30 de novembro de 2025

Mulher armada com canivete agride médica em centro de saúde no PR

 



Uma mulher, de idade não informada, foi presa após agredir uma médica na tarde de sábado (29), dentro do Centro Municipal de Saúde de Novo Itacolomi, no Vale do Ivaí (PR). A autora também teria avançado contra uma enfermeira que atua na unidade.

Segundo informações apuradas junto à Polícia Militar (PM), a agressora teria ido ao local levar uma criança, que seria sua filha, para uma consulta, momento em que o incidente ocorreu. Durante o atendimento, a autora agrediu a médica com socos e puxões de cabelo, sendo contida por outros profissionais que estavam no local.

Ainda segundo a PM, uma testemunha afirmou que a mulher portava um canivete escondido na roupa, o que foi confirmado durante a revista pessoal.

Informações extraoficiais apuradas pela reportagem dão conta de que a confusão teria começado após a autora solicitar um medicamento injetável para a criança. Contudo essa informação não foi confirmada pela polícia que não soube informar o que motivou as agressões.

A mulher foi detida pela equipe policial e encaminhada à delegacia por desacato, vias de fato e ameaça. O Conselho Tutelar foi acionado e a criança ficou aos cuidados de uma avó.

Pai é detido após tumulto e ameaças contra família em Ivaiporã

 


A Polícia Militar foi acionada na noite de sábado (29) após uma denúncia de violência doméstica no Jardim Luiz XV, em Ivaiporã. A vítima, uma jovem, disse que o pai chegou em casa agressivo e aparentemente embriagado.

Segundo o relato a PM, o homem entrou no quarto da filha e começou a empurrá-la e xingá-la. Ele também ofendeu um amigo que estava no local.

Em seguida, o agressor puxou a sogra, que é acamada, e tentou atingi-la com um objeto doméstico. Ele ainda ergueu uma cadeira para golpeá-la, mas a idosa gritou, e uma familiar interveio para impedir a agressão.

Após a confusão, o homem saiu da residência e foi até outra casa próxima. A PM localizou o suspeito e fez a abordagem. Nada ilícito foi encontrado durante a revista.

O homem recebeu voz de prisão sem resistência. Ele foi levado para a companhia da PM para registro do boletim e, depois, encaminhado à Central de Flagrantes. Um familiar confirmou a versão da vítima.

Rombo nos Correios dispara e chega a R$ 6 bilhões; empréstimo bilionário tenta evitar colapso

 


Os Correios acumulam um prejuízo de R$ 6 bilhões até setembro, quase três vezes mais que os R$ 2,1 bilhões do mesmo período do ano passado. O conselho da estatal aprovou as demonstrações contábeis do terceiro trimestre nesta sexta-feira (28).

O rombo é resultado da queda de receitas, aumento de despesas operacionais e novas obrigações judiciais e trabalhistas. Para tentar salvar a empresa, o governo negocia um empréstimo de R$ 20 bilhões com bancos públicos e privados, garantido pelo Tesouro Nacional. A previsão é que a operação seja fechada na próxima semana e o pagamento ocorra em 15 anos.

plano de reestruturação prevê demissão voluntária de 10 mil funcionários e fechamento de pelo menos 1 mil agências. Sem essas medidas, os prejuízos podem chegar a R$ 23 bilhões em 2026. A estatal só espera começar a gerar lucro a partir de 2027.

Além disso, os Correios estudam abertura de capital e criação de joint ventures para captar recursos, mantendo o controle da União. O objetivo é evitar o colapso da empresa e manter os serviços funcionando.

Governo congela R$ 7,7 bilhões e remaneja verba sem alívio para ministérios


 












O governo anunciou o congelamento de R$ 7,7 bilhões no orçamento, detalhando o impacto por ministérios e agências. O bloqueio atende à meta fiscal e compensa receitas que não saíram como esperado, mesmo com superávits recentes, segundo informações da CNN.

Do total, R$ 4,4 bilhões cortados são de despesas discricionárias e R$ 3,3 bilhões vêm de contingenciamento de gastos. O maior impacto será no Ministério da Defesa (R$ 456,8 milhões), Saúde (R$ 405 milhões), Desenvolvimento Social (R$ 342 milhões) e Turismo (R$ 252,1 milhões). O Ministério da Integração tem R$ 331,4 milhões congelados.

Cidades e emendas parlamentares tiveram redução no bloqueio, mas sem aumentar o orçamento. O Ministério das Cidades passou de R$ 1,76 bilhão para R$ 1,26 bilhão, e emendas parlamentares de R$ 2,79 bilhões para R$ 2,64 bilhões. Os valores serão remanejados para outras prioridades do governo.

Órgãos têm até 1º de dezembro para informar quais programas sofrerão cortes. A medida evidencia o ajuste fiscal rigoroso do governo, mesmo em meio a receitas altas e promessas de investimento.

Confira como fica o bloqueio por ministério e agênciaIntegração e Desenvolvimento Regional — R$ 331,4 milhões
Defesa — R$ 456,8 milhões
Saúde — R$ 405,0 milhões
Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome — R$ 342 milhões
Turismo — R$ 252,1 milhões
Trabalho e Emprego — R$ 25,4 milhões
Justiça e Segurança Pública — R$ 79,1 milhões
Transportes — R$ 85,3 milhões
Relações Exteriores — R$ 81,5 milhões
Indústria, Comércio e Serviços — R$ 20,3 milhões
Fazenda — R$ 194,2 milhões
Agricultura e Pecuária — R$ 474,9 milhões
Previdência Social — R$ 155,4 milhões
Pesca e Aquicultura — R$ 5,9 milhões
Cultura — R$ 22,1 milhões
Esporte — R$ 17 milhões
Gestão e Inovação em Serviços Públicos — R$ 31,1 milhões
Planejamento e Orçamento — R$ 31,9 milhões
Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar — R$ 74,8 milhões
Minas e Energia — R$ 45,8 milhões
Meio Ambiente e Mudança do Clima — R$ 3,7 milhões
Comunicações — R$ 17,1 milhões
Portos e Aeroportos — R$ 282,4 milhões
Mulheres — R$ 7,4 milhões
Igualdade Racial — R$ 12,1 milhões
Direitos Humanos e Cidadania — R$ 5,8 milhões
Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte — R$ 13,6 milhões
Presidência da República — R$ 107,1 milhões
Gabinete da Vice-Presidência — R$ 0,1 milhão

Agências e órgãos com bloqueioANM (Agência Nacional de Mineração) — R$ 3 milhões
ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) — R$ 4,1 milhões
ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) — R$ 3,7 milhões
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) — R$ 6,3 milhões
ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) — R$ 3,2 milhões
ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) — R$ 7,8 milhões
ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) — R$ 0,1 milhão
ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) — R$ 3,2 milhões
ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) — R$ 5,1 milhões
CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) — R$ 1,3 milhões
CGU (Controladoria-Geral da União) — R$ 0,6 milhão

Governo projeta queda nas importações de derivados, mas Brasil seguirá dependente até 2035


 













O Ministério de Minas e Energia divulgou o novo Caderno de Abastecimento de Derivados, que integra o Plano Decenal de Expansão de Energia 2035. O estudo prevê redução da dependência brasileira de derivados importados na próxima década, impulsionada pela expansão do parque de refino e pelo avanço de combustíveis renováveis. Apesar disso, a projeção oficial confirma que o país continuará dependente de diesel e nafta do exterior pelos próximos anos.

Segundo a EPE, o Brasil deverá ampliar em 10% sua capacidade de refino entre 2025 e 2035, com destaque para a conclusão do segundo trem da Refinaria Abreu e Lima, o Complexo de Energias Boaventura e novas unidades voltadas para diesel. O ministro Alexandre Silveira afirmou que o avanço do refino é “estratégico” para reduzir a dependência externa e fortalecer a segurança energética.

Mesmo com os investimentos, o país continuará importando volumes relevantes, embora menores. As projeções indicam queda na dependência de nafta — de 59% para 29% — e redução quase total das importações de querosene de aviação, que devem cair de 18% para 4% com o aumento no uso de SAF. Há também possibilidade de superávit de GLP até o fim da década, além da manutenção dos excedentes de óleo combustível.

O balanço energético ainda aponta que o Brasil poderá exportar 2,7 milhões de barris de petróleo por dia em 2035, ampliando sua presença no mercado global. Para o governo, o cenário indica maior equilíbrio; para o setor, os dados confirmam que, apesar dos avanços, o país ainda terá um longo caminho para reduzir a dependência externa de derivados essenciais.

Com informações do Poder 360

Palácio vê veto a Messias como ruptura irreversível entre Alcolumbre e Lula


 














Integrantes do governo avaliam que os movimentos do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), contra a indicação de Jorge Messias ao STF fazem parte de uma estratégia para aumentar seu poder de barganha. Segundo fontes ouvidas pela CNN Brasil, Alcolumbre tenta “criar dificuldade para vender facilidade” em torno da sabatina do Advogado-Geral da União.

Mesmo assim, o clima no Planalto é de tensão. Para auxiliares próximos de Lula, um veto definitivo à indicação abriria uma crise sem precedentes e causaria uma ruptura irreparável entre o senador e o presidente. A avaliação é de que Alcolumbre não arriscaria perder espaço, já que mantém indicações em diferentes áreas do governo.

Nos bastidores, operadores políticos lembram que a relação entre os dois sempre foi construída com base em acordos e reciprocidade. Uma derrota desse porte forçaria Lula a cortar laços com o presidente do Senado e reconfigurar a articulação política no Congresso.

A aposta do governo é de que Alcolumbre não levará o impasse às últimas consequências. Aliados dizem que o cenário favorável a Lula, somado às entregas que o governo pretende apresentar na eleição, reforça a expectativa de poder — e, por consequência, a tendência de acomodação.

Com informações da CNN

Política Preso há uma semana, Bolsonaro enfrenta rotina rígida e isolamento enquanto aguarda saída da prisão da PF


 















Preso há uma semana na superintendência da Polícia Federal, em Brasília, Jair Bolsonaro (PL) tenta se adaptar à rotina limitada e ao isolamento imposto após a execução da pena relacionada ao caso do suposto plano de golpe de Estado. Aos 70 anos, o ex-presidente tem usado as manhãs para o banho de sol, embora a área restrita dificulte caminhadas que ajudariam nos episódios de soluço, refluxo e vômitos relatados por pessoas próximas.

Na cela especial de cerca de 12 m², Bolsonaro tem acesso à TV aberta para acompanhar notícias e jogos de futebol. A alimentação — preparada por Michelle Bolsonaro e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes — segue orientação médica devido ao histórico de cirurgias abdominais e ao receio de refeições fornecidas pela PF. Segundo familiares e médicos que o visitam, o ex-presidente apresenta abalo emocional pela distância da família e reclama de não ter tido um julgamento justo.

As visitas têm priorizado apoio emocional e atualizações sobre os recursos que tentam reverter a situação e levar o ex-presidente para a prisão domiciliar. A defesa atribui à combinação de medicamentos a “confusão mental” citada após a violação da tornozeleira eletrônica, argumento que será usado nos próximos passos jurídicos. Bolsonaro também tem relatado dificuldade para dormir e foi orientado por seu cardiologista a ajustar a medicação.

A primeira semana de detenção teve visitas de Michelle Bolsonaro e dos filhos Flávio, Carlos e Jair Renan. Advogados e médicos seguem com acesso liberado ao ex-presidente, que, apesar da rotina rígida, mantém esperança em decisões que possam aliviar o isolamento imposto pela prisão na PF.

Com informações da CNN

Plano de tarifa zero de Lula deve custar R$ 80 bilhões ao ano, aponta estudo


 














Um estudo da Universidade de Brasília estima que a proposta de tarifa zero nos ônibus urbanos, defendida pelo deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), teria um custo anual de R$ 80 bilhões para atender cidades com mais de 50 mil habitantes. O documento, que deve ser entregue ao ex-presidente Lula nas próximas semanas, calcula que o programa alcançaria cerca de 160 milhões de pessoas, com metade do valor bancado pela União.

Tatto, ex-secretário de Transportes em São Paulo, afirma que a ideia deve ser incorporada ao programa de governo do PT. Ele também é autor do projeto de lei que cria a tarifa zero em todo o país e diz que essa será uma das prioridades da esquerda na Câmara em 2026, ao lado do fim da escala 6×1. Segundo ele, a adoção poderia ser gradual, começando por cidades piloto, conforme a disponibilidade de recursos.

Hoje, 138 municípios já operam com tarifa zero, com destaque para Caucaia (CE), maior cidade do país a adotar o modelo, e São Caetano do Sul (SP). Para Tatto, o tema pode atrair prefeitos de diferentes espectros políticos, inclusive da direita e do Centrão, devido ao colapso financeiro no setor de transporte. Ele argumenta que reajustes sucessivos de passagem afastam usuários e não solucionam o problema das empresas.

O deputado acredita ainda que a proposta deve avançar no Congresso, apesar do clima de tensão na Câmara. Para ele, trata-se de um tema com amplo apelo social: “Assim como aconteceu com a isenção do IR, ninguém quer se posicionar contra”, afirmou.

Com informações do Estado de Minas

Documento do Banco Central vira trunfo e ajuda a tirar dono do Banco Master da prisão


 















Um ofício do Banco Central foi decisivo para que a Justiça derrubasse a prisão preventiva do executivo Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, alvo de operação da Polícia Federal que apura fraudes financeiras que podem chegar a R$ 12 bilhões. O documento detalha uma reunião entre Vorcaro e integrantes da cúpula do BC horas antes da operação, reforçando a versão de que sua viagem ao exterior estava previamente comunicada à autoridade monetária.

Segundo o registro, Vorcaro participou por videoconferência de uma agenda com o diretor de fiscalização do BC, Aílton de Aquino Santos, e com o chefe do departamento de supervisão bancária, Belline Santana. Durante o encontro, ele teria informado verbalmente que viajaria para Dubai para concluir negociações com investidores estrangeiros. A defesa usou o ofício para contestar a tese de fuga, argumento que pesou para convencer a desembargadora Solange Salgado, do TRF-1, a substituir a prisão por medidas cautelares.

Apesar disso, o Banco Central destacou que não recebeu nenhum comunicado formal — nem por e-mail, nem por correspondência — sobre a viagem e que as informações foram repassadas apenas verbalmente na reunião, que não foi gravada. Vorcaro acabou preso no mesmo dia, à noite, no aeroporto de Guarulhos, ao tentar embarcar em um jato particular com destino a Malta. Na decisão que o colocou em liberdade com tornozeleira eletrônica e retenção do passaporte, a magistrada destacou que o risco de evasão poderia ser controlado por medidas menos severas.

O episódio ocorre em meio a relatos, feitos por técnicos do BC à PF e ao Ministério Público, de forte pressão política envolvendo o Banco Master durante as investigações. A defesa de Vorcaro solicitou que o próprio Banco Central descrevesse em detalhe o teor da reunião — o que não costuma ser divulgado publicamente — para reforçar sua versão nos autos. No ofício, o BC relata que o executivo tratou da crise de liquidez do conglomerado, de negociações com a Mastercard e de um plano para vender partes do grupo a investidores nacionais e estrangeiros, incluindo a ida a Dubai para assinatura de contrato.

Com informações do O Globo

Dívida dispara e Brasil supera R$ 10 trilhões sob gestão Lula


 















A dívida pública brasileira ultrapassou R$ 10 trilhões em outubro e já alcança 78,6% do PIB, segundo dados do Banco Central. O avanço de 0,6 ponto percentual em apenas um mês reforça a preocupação de economistas, que veem uma trajetória clara de crescimento do endividamento, mesmo com o superávit de R$ 36 bilhões registrado no período.

O cenário fiscal segue pressionado. No acumulado do ano, o déficit primário chegou a R$ 63 bilhões — mais que o dobro da meta oficial, de R$ 30 bilhões. O governo ainda tenta suavizar o impacto ao excluir despesas como precatórios e ressarcimentos do INSS, mas especialistas afirmam que isso não muda a tendência de deterioração das contas.

Apesar da alta de 4,5% na receita líquida, impulsionada principalmente por IR e IOF, as despesas federais cresceram em ritmo ainda maior. Os principais gastos vieram de áreas como saúde e previdência, impactadas pelo aumento real do salário mínimo e pela ampliação do número de beneficiários.

A dívida bruta, que engloba também obrigações de estados e municípios, já subiu 7 pontos percentuais desde janeiro. O indicador, usado como termômetro por investidores, acende alerta sobre a sustentabilidade fiscal do país e a necessidade de mais rigor no controle dos gastos públicos.

Com informações da CNN

sábado, 29 de novembro de 2025

CONTA DE LUZ: Aneel rebaixa bandeira tarifária para amarela em dezembro


 














A Aneel anunciou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária de dezembro será amarela, o que representa custo extra de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. O valor é menor que o de novembro, quando vigorou a bandeira vermelha patamar 1, que adicionava R$ 4,46 por 100 kWh.

Segundo a agência, a mudança ocorre porque, com a chegada do período chuvoso, a previsão de chuvas para dezembro é melhor que a de novembro, embora ainda abaixo da média histórica. Isso permite redução da cobrança, mas não elimina a necessidade de uso de termelétricas.

É a primeira vez desde 2019 que a bandeira amarela é aplicada em dezembro. Entre setembro de 2021 e abril de 2022, vigorou a bandeira de escassez hídrica.

Como funciona o sistema de bandeiras

O sistema de bandeiras tarifárias mostra ao consumidor o custo real da geração de energia no país:

  • Quando há boas condições de geração, principalmente nas hidrelétricas, vale a bandeira verde, sem cobrança extra.

  • Se chove pouco e o nível dos reservatórios cai, é preciso usar termelétricas, que são mais caras. Nesses casos entram as bandeiras com cobrança adicional:

Bandeira verde – sem custo extra
Bandeira amarela – R$ 18,85 por MWh (R$ 1,88 por 100 kWh)
Vermelha patamar 1 – R$ 44,63 por MWh (R$ 4,46 por 100 kWh)
Vermelha patamar 2 – R$ 78,77 por MWh (R$ 7,87 por 100 kWh)

Golpe do 'dinheiro esquecido' faz vítima perder R$ 8 mil na região

 



Uma moradora de Mauá da Serra, de 48 anos, registrou um boletim de ocorrência na tarde de sexta-feira (28) após ser vítima de um golpe de estelionato aplicado pela internet, no qual perdeu cerca de R$ 8 mil.

De acordo com o registro, a vítima viu um anúncio no Facebook que prometia o resgate de valores supostamente "esquecidos". Para ter acesso ao dinheiro, ela deveria pagar algumas taxas à empresa anunciante.

A fraude começou no dia 24 de outubro e seguiu até esta sexta-feira (28), quando a mulher percebeu que havia sido enganada após receber uma mensagem suspeita do interlocutor. Durante esse período, ela realizou diversas transferências via Pix para os golpistas, totalizando aproximadamente R$ 8 mil.

A vítima informou as autoridades que manteve contato com os supostos responsáveis pelo resgate e que as transferências foram feitas em nome de uma pessoa física.

A equipe policial militar registrou a ocorrência e orientou a comunicante sobre os procedimentos que devem ser tomados junto à Polícia Civil.

Brasil lidera ranking mundial de supersalários e gasta R$ 20 bilhões em um ano


 














Um levantamento internacional colocou o Brasil no topo do ranking global de gastos com supersalários no serviço público. Entre agosto de 2024 e julho de 2025, o país destinou R$ 20 bilhões ao pagamento de remunerações acima do teto constitucional — atualmente fixado em R$ 46.366,19. O valor é mais de 20 vezes superior ao da Argentina, segundo colocada no estudo conduzido pelo pesquisador Sergio Guedes-Reis, da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD).

Ao todo, 53.500 servidores ativos e inativos receberam acima do teto no período analisado. A magistratura lidera o grupo, com 21 mil membros que somaram R$ 11,5 bilhões. O Ministério Público aparece em seguida, com 10.300 promotores e procuradores responsáveis por R$ 3,2 bilhões em despesas extras. No governo federal, 12.200 servidores ultrapassaram o limite remuneratório, concentrados principalmente nas carreiras jurídicas.

O contraste com outros países é significativo: Alemanha não registra casos de pagamentos acima do limite legal, e sete das nações avaliadas — como França, Itália, Portugal, Reino Unido e Chile — não ultrapassam 2 mil servidores com supersalários. No Brasil, esse grupo representa 1,34% dos 4 milhões de servidores avaliados e inclui profissionais dos Três Poderes, Ministérios Públicos estaduais e órgãos federais.

O estudo também evidencia o impacto social dessa disparidade. Quase 40 mil desses servidores têm renda anual superior a R$ 685 mil, integrando o 1% mais rico do país. Especialistas defendem que o gasto bilionário reforça desigualdades, compromete a imagem do Estado e exige avanços imediatos na reforma administrativa e em mecanismos legais de controle remuneratório.

Com informações da CNN

Anvisa manda recolher lava-roupas da Ypê por contaminação

 


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou na 5ª feira (27.nov.2025) o recolhimento de lotes de sabão líquido de lavar roupa da marca Ypê. De acordo com a agência, a própria fabricante constatou a contaminação microbiológica nos produtos, a partir da presença da bactéria Pseudomonas aeruginosa.

Os lotes a serem recolhidos são:
Lava Roupas Líquido Tixan Ypê – versão Primavera (Lote 254031, 193021);
Lava Roupas Líquido Tixan Ypê – versão Maciez (Lote 097021);
Lava Roupas Líquido Tixan Ypê Express – versões “Combate Mau Odor” (Azul) (Lotes: 176011, 228011, 205011, 203011, 169011) e “Cuida das Roupas” (Rosa) – (Lotes: 181011, 170011, 220011);
Lava Roupas Líquido Ypê Power Act (Lotes: 228031, 190021, 223021).
Além do recolhimento, está suspensa a venda e distribuição. Os consumidores que tiverem produtos dos lotes citados devem entrar em contato com o SAC da empresa – 0800 1300 544 – para receber um novo produto.

Em comunicado, a marca Ypê informou que a bactéria foi encontrada a partir de testes feitos por um laboratório especializado independente. A Pseudomonas aeruginosa é comumente presente no ar e na água, com baixa probabilidade de causar danos às pessoas.

“De forma isolada, o microorganismo pode causar ou agravar eventual quadro infeccioso em pessoas com sistema imunológico debilitado. E mesmo que este risco ainda seja minimizado pelas características normais de utilização de um lava-roupas (diluição em água, inexistência de contato prolongado com a pele), recolheremos os produtos do mercado”, disse a empresa.

Poder360

‘Se o pobre consumir mais, o rico vai ficar mais rico’, diz Lula


 















Durante a cerimônia de sanção da lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, realizada nesta quarta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o aumento do consumo entre os mais pobres também beneficia os mais ricos. Segundo ele, distribuir renda gera movimento econômico maior do que concentrar recursos nas mãos de poucas pessoas.

Lula comparou cenários para explicar sua tese: dar R$ 10 milhões a uma única pessoa, afirmou, tende a transformar o valor em aplicações financeiras; já dividir essa quantia entre mil pessoas faria o dinheiro circular em itens essenciais, como alimentos, roupas e material escolar. “O rico não fica mais pobre. Se o pobre consumir mais, o rico vai ficar mais rico”, declarou o presidente.

A nova lei deve alcançar cerca de 25 milhões de contribuintes que passarão a não pagar Imposto de Renda. Entretanto, a compensação virá com aumento da carga tributária para quem recebe mais de R$ 600 mil por ano. A sanção ocorreu no Palácio do Planalto e marca uma das principais apostas econômicas do governo para fortalecer o mercado interno.

O evento foi marcado pela ausência dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que estavam em Brasília, mas cumpriram outras agendas. A ausência reforçou a leitura de desgaste entre o Planalto e o Congresso. Hugo Motta, inclusive, rompeu na semana passada com o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, acusando o partido de promover ataques contra ele nas redes sociais — algo que os petistas negam.

Com informações da Revista Oeste