O ator Emiliano Queiroz morreu nesta sexta-feira, 4, aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Ele atuou em mais de 40 novelas e foi mais conhecido pelo papel de Dirceu Borboleta em O Bem-Amado (1973), adaptação do clássico de Dias Gomes.
Queiroz passou 10 dias internado na Clínica São Vicente da Gávea, na zona sul do Rio, por ter colocado três stents no coração. Na quinta-feira, 3, ele teve alta médica e foi para casa.
No cinema, estreou em Conceição, de 1959, e integrou mais de 30 longas ao longa da carreira. Entre eles, Independência ou morte (1971), Difícil Vida Fácil (1972), A extorsão (1975), Vampiro de Copacabana (1976), O Grande Mentecapto (1989), Xuxa e os Duendes (2001) e Madame Satã (2002).
No teatro, um de seus papeis mais marcantes foi o de Tonho, de Dois Perdidos numa Noite Suja, peça de Plínio Marco (ele também viria a interpretar o personagem no cinema). Do dramaturgo, ele também viveu o Veludo de Navalha na Carne. Além disso, estrelou espetáculos como O´pera do Malandro (de Chico Buarque), Lampião, Lisbela e o Prisioneiro e Viagem ao Centro da Terra.
Natural de Aracati, no Ceará, Queiroz era casado há 51 anos com Maria Letícia, advogada e atriz, de 77 anos. O ator ajudou a criar 14 filhos e deixa oito netos e três bisnetos. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento ou cremação.
Estadão Conteúdo