Com relação ao tipo de violência, 79,8% disseram ter sido verbal, 44,1% por sobrecarga de trabalho e 10,1% por abuso ou cerceamento dos planos de saúde. Outros 9,4% afirmaram terem sofrido violência financeira e 9,1% relataram ter sofrido violência física. Quando perguntados se a violência permanece, mais da metade (53%) disseram que sim.
Ainda de acordo com a sondagem do CRM, a maioria dos médicos que sofreram violência são mulheres (54,5%). Outros 45,5% são homens.
O tempo de formação em Medicina dos 448 profissionais que participaram da pesquisa aponta que 50,7% estão formados há menos de dez anos; 18,5% têm mais de dez anos; e 30,8% mais de 20 anos.
Com os dados do levantamento, o Conselho Regional de Medicina pretende determinar medidas para mitigar as violências sofridas pela classe médica. “A partir deste importante levantamento, o CRM-PR tomará providências para estabelecer as medidas e estratégias necessárias à mitigação das violências relatadas por nossos colegas médicos e médicas que se dispuseram a responder à pesquisa”, explica o conselheiro 1º secretário Fernando Fabiano Castellano Junior.
Com o intuito de contribuir para a instrução de estratégias na prevenção/repreensão em casos de assédio, constrangimento e agressões físicas ou morais contra os profissionais o CRM-PR instaurou uma comissão dedicada exclusivamente a esse assunto.