A SEED-PR, recorrendo a um ato administrativo, decidiu classificar como sigilosos diversos documentos, incluindo relatórios de auditoria, contratos e pareceres técnicos. Esta medida, válida por cinco anos, foi justificada pela necessidade de proteção de informações estratégicas e sensíveis que, segundo a Secretaria, poderiam comprometer a segurança institucional e a privacidade de dados.
A decretação de sigilo por cinco anos ocorreu durante a greve da educação, encerrada no dia 5. O movimento paredista foi deflagrado em virtude do projeto do governador Ratinho Jr., aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), que privatiza escolas do Paraná.
O governador sancionou a lei da privatização no mesmo dia [4 de junho] que ele impôs o segredo na Secretaria de Educação.