sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Fuga inédita leva Lewandowski a crise em só 13 dias no governo; deputados pedem apuração


 













O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, teve a primeira crise no comando da pasta com apenas 13 dias no cargo após a fuga inédita de dois detentos na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Deisinho. Segundo as investigações, eles são ligados ao Comando Vermelho.

A principal suspeita até o momento é de que os dois presos tenham usado materiais de uma obra do pátio da penitenciária como instrumentos na ação, de acordo com pessoas com acesso à investigação.

Membros do Ministério da Justiça não explicaram ainda como tudo aconteceu, mas citam uma série de empecilhos para os presos sairem das celas, como câmeras de monitoramento e vigilância das guaritas.

O deputado Alberto Fraga (PL-DF) considerou uma “vergonha” a fuga de dois detentos do presídio federal de Mossoró e defende que alguém seja responsabilizado pelo que aconteceu. Ele já fala em chamar Lewandowski para dar explicações.

Folha de S. Paulo