Devido à descoberta, o policial foi afastado de suas funções e teve sua arma apreendida, conforme informado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Esse incidente ocorreu uma semana depois que Nadine Novello Conde Carlos, filha de um policial civil, utilizou a mesma estratégia para tentar trapacear no exame para investigador na mesma instituição.
No caso de Allan, uma fiscal relatou em seu depoimento à Polícia Civil que um candidato afirmou ter ouvido um som de rádio durante a primeira parte do exame, pela manhã.
Esse homem estava sentado atrás de Allan, que é soldado do 49º Batalhão da PM na região oeste de São Paulo. Inicialmente, os fiscais pensaram que o ruído poderia ser proveniente do ar condicionado.
No início da tarde, foi ouvido um som "leve" de rádio, cuja origem ainda era desconhecida.
Após o tempo mínimo estipulado para permanecer na sala, a maioria dos candidatos concluiu o exame e restaram apenas o soldado da PM e alguns poucos candidatos. Foi nesse momento que uma fiscal ouviu novamente o som de rádio e teve certeza de que ele vinha de Allan. Ela então pediu ajuda.