A AGU (Advocacia Geral da União) classificou como inconstitucional o aumento dos salários do 1º escalão do Governo de Minas Gerais. A manifestação foi assinada pelo chefe do órgão, Jorge Messias, e enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) na 4ª feira (8.nov.2023).
Em abril, a ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) aprovou o projeto de lei que aumenta em quase 300% o salário do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de seu vice, Mateus Simões (Novo), e de secretários de Estado.
A Conacate (Confederação das Carreiras Típicas de Estado), autora da ação, sustenta que a norma fere a Constituição porque foi editada sem estudo de impacto financeiro e orçamentário. O ministro Cristiano Zanin, relator da ação no Tribunal, deu vista à PGR (Procuradoria Geral da República).
“Haverá um aumento percentual de 398,52% com relação ao subsídio da lei anterior, gerando um aumento de despesa de R$ 407.491,37 apenas no subsídio do governador”, argumenta a confederação.
Em seu parecer, Jorge Messias concordou com a Conacate no mérito de que todo projeto de lei que cria despesas obrigatórias ao poder público deve ser acompanhado de estudo de impacto financeiro e orçamentário. Para o AGU, a proposta não cumpriu o requisito.
Poder360