Pelo menos dez nomes já são citados como potenciais candidatos a uma nova eleição para o Senado no Paraná em caso de cassação do ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil). Apesar dos especialistas preverem que as duas ações do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro e do PT, que tramitam em conjunto no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR) por suposto abuso do poder econômico e caixa dois de campanha só terão um desfecho no primeiro trimestre do 2024, o número de pretendentes à vaga de Moro no Congresso tem se multiplicado.Boa parte deles deve sair do páreo já que muitos estão abrigados no mesmo partido ou grupo político.
É o caso do PT, por exemplo, onde quatro nomes são citados como possíveis concorrentes à vaga do ex-juiz: a deputada federal e presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann; o ex-governador Roberto Requião; seu filho, o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa; e o líder do PT na Câmara Federal, deputado Zeca Dirceu.
Do outro lado do espectro político, os nomes cogitados incluem o ex-deputado federal Paulo Martins (PL), que ficou em segundo lugar no estado nas eleições de 2022 para o Senado, com quase 1,7 milhão de votos. Moro teve cerca de 1,9 milhão. Mas o deputado federal licenciado e secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), também já declarou publicamente a intenção de concorrer. “Tenho um projeto claro: vou concorrer à vaga do atual senador Moro. Estou em campanha, fazendo articulação política. Vou participar deste processo da eleição suplementar”, disse Barros.
Fraude
Nas ações, o PL e o PT acusam Moro de ter gasto R$ 6,7 milhões na campanha para o Senado, quando o limite seria de R$ 4,4 milhões. Para isso, as legendas alegam que ele teria usado a pré-candidatura à Presidência da República pelo Podemos para impulsionar sua candidatura ao Senado pelo União Brasil, driblando o limite de gastos de campanha para o cargo.
O ex-juiz, que sempre negou irregularidades, afirmando que suas contas de campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, afirmou que as ações seriam “especulações fantasiosas” e “mero estratagema do PT para calar, à moda venezuelana, à oposição democrática”.
Outro provável concorrente à vaga de Moro é o ex-senador Alvaro Dias (Podemos), responsável por introduzir o ex-juiz para a política. Em novembro de 2021, Moro se filiou ao Podemos de Alvaro como pré-candidato à Presidência da República. Em abril de 2022, sem espaço no partido para suas pretensões políticas, acabou migrando para o União Brasil e disputando a eleição para o Senado contra o antigo padrinho. Venceu a eleição e interrompeu uma carreira de mais de três décadas de Alvaro no Senado.
Outros dois possíveis nomes para a disputa pela vaga de Moro são o do ex-governador e deputado federal Beto Richa (PSDB), o deputado federal Sérgio Souza (MDB) e do ex-senador Osmar Dias. Richa perdeu a eleição para o Senado em 2018 após ser preso por três vezes em investigações da Lava Jato e do Ministério Público do Paraná. Osmar Dias se retirou da política após desistir de disputar o governo do Estado em 2018.
Do outro lado do espectro político, os nomes cogitados incluem o ex-deputado federal Paulo Martins (PL), que ficou em segundo lugar no estado nas eleições de 2022 para o Senado, com quase 1,7 milhão de votos. Moro teve cerca de 1,9 milhão. Mas o deputado federal licenciado e secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), também já declarou publicamente a intenção de concorrer. “Tenho um projeto claro: vou concorrer à vaga do atual senador Moro. Estou em campanha, fazendo articulação política. Vou participar deste processo da eleição suplementar”, disse Barros.
Fraude
Nas ações, o PL e o PT acusam Moro de ter gasto R$ 6,7 milhões na campanha para o Senado, quando o limite seria de R$ 4,4 milhões. Para isso, as legendas alegam que ele teria usado a pré-candidatura à Presidência da República pelo Podemos para impulsionar sua candidatura ao Senado pelo União Brasil, driblando o limite de gastos de campanha para o cargo.
O ex-juiz, que sempre negou irregularidades, afirmando que suas contas de campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, afirmou que as ações seriam “especulações fantasiosas” e “mero estratagema do PT para calar, à moda venezuelana, à oposição democrática”.
Outro provável concorrente à vaga de Moro é o ex-senador Alvaro Dias (Podemos), responsável por introduzir o ex-juiz para a política. Em novembro de 2021, Moro se filiou ao Podemos de Alvaro como pré-candidato à Presidência da República. Em abril de 2022, sem espaço no partido para suas pretensões políticas, acabou migrando para o União Brasil e disputando a eleição para o Senado contra o antigo padrinho. Venceu a eleição e interrompeu uma carreira de mais de três décadas de Alvaro no Senado.
Outros dois possíveis nomes para a disputa pela vaga de Moro são o do ex-governador e deputado federal Beto Richa (PSDB), o deputado federal Sérgio Souza (MDB) e do ex-senador Osmar Dias. Richa perdeu a eleição para o Senado em 2018 após ser preso por três vezes em investigações da Lava Jato e do Ministério Público do Paraná. Osmar Dias se retirou da política após desistir de disputar o governo do Estado em 2018.